domingo, 26 de agosto de 2012

Cidadania em diferentes contextos

TEMA:
Cidadania em diferentes contextos
ALUNA:
Edivania dos Santos
EMAIL:
edivania.santos@pucpr.br
SÉRIES: EF
10 anos
OBJETIVO:
Identificar que existem diversos grupos religiosos, o
entendimento dos significados das religiões, dando à criança a liberdade de escolha
referente à suas crenças.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
O projeto a ser desenvolvido, tem como alvo à criança de dez (10) anos, que
já tem um maior equilíbrio, aceita opiniões divergentes, e tem uma autonomia mais
segura, é capaz de resolver problemas, está no ponto chave no processo de
identificação e os símbolos são entendidos como unidimensionais e literais em seu
sentido.
Temos com o propósito assim como as Diretrizes Curriculares em formar
cidadão consciente politicamente e eticamente e esteticamente, assim
desenvolvendo seu contexto social, ajudando na formação de sua própria
identidade, trabalhando as diferenças, como ele é o porque, sua auto-estima e
afetividade. O projeto a ser desenvolvido deve ressaltar os princípios históricos,
geográficos e religiosos que contribuirá para a formação da criança como bom
cidadão. As atividades propostas do projeto terão uma duração de cinco dias, para
melhor compreensão dos conteúdos.
O Ensino Fundamental tem como finalidade de formar cidadão,
desenvolvendo a capacidade de aprender, ajudando a criança a compreender o
ambiente natural em que vive e o seu social, tendo o conhecimento um do sistema
político, alcançando uma visão maior para fundamentar a sociedade, desenvolvendo
a capacidade de uma aprendizagem significativa, e fortalecer o vínculo familiar. As
ações pedagógicas que deverão ser trabalhadas nas escolas são: os Princípios
Éticos, os Princípios Políticos e os Princípios Estéticos, também os temas
transversais e as áreas de conhecimento. O aluno de Ensino Fundamental além de
ler e escrever deverá sair tendo um bom desenvolvimento e compreensão.
O cidadão tem como base suas crenças e práticas, conhecendo sua história,
tendo o dever de respeitar as diversificadas crenças que estão em nosso convívio
social. Cada pessoa deve estar consciente de seus deveres como cidadão, cada
pessoa tem seu contexto e está inserida a uma determinada sociedade.
A cidadania complica-se com a política da identidade, da diferença ou do
reconhecimento. Os novos movimentos sociais e políticos utilizam a linguagem da
cidadania. As diferenças de sexo, raça, classe, etnicidade, orientação sexual,
impugnam uma idéia de cidadania que seria excludente. Se para alguns a matéria
de disputa é a extensão dos direitos, para outros é a própria linguagem dos direitos
que está em questão. A relação entre cidadania e cultura, a inclusão/exclusão
cultural, serve igualmente de base para as demandas de extensão dos direitos de
cidadania, entre outros, gays e lésbicas ou pessoas deficientes.
A cidadania trabalha com a história de cada sociedade e as diversividades
que estão inseridas nelas, seguindo assim uma linha política, e deverá sempre estar
respeitando o próximo e sua respectiva concepção de vida. Envolve também a
história dos antepassados de cada um, até chegar o momento e a liberdade de
escolha que é vista hoje.
Estar ciente da sua localização e área geográfica é de grande ajuda para a
sociedade, pois o local onde o ser humano está inserido e que se adapta a uma
determinada sociedade está ligada com os princípios que a política segue, mais
ainda deve ser respeitada para uma maior harmonia com a sua comunidade.
Hoje a diversividade religiosa é grande, seguir suas crenças e práticas, ter um
significado para a concepção que você segue deve ser aceita pelos as diversas
crenças, assim como o cidadão tem a liberdade de escolha e deve desenvolver a
sua fé. Na sociedade existem muitos contextos, porém suas crenças não devem
influenciar em outras áreas na qual você estar em contato com pessoas que
acreditam e se dedicam a outra cultura religiosa.
Cada cidadão tem seus deveres e direitos que devem ser respeitado pela
sociedade como um todo, bem como o cidadão tem o dever de ajudar sua
comunidade e participar da mesma, fazendo parte de sua história.
PLANO DE TRABALHO
Montar uma tabela, em sala com os alunos, ressaltando as religiões
conhecidas entre eles;
Reprodução dos símbolos de cada religião apresentada, cada criança
deverá fazer sua reprodução de acordo com sua crença;
Texto individual sobre a religião e cultura seguida pelo aluno;
Discussão sobre as religiões citadas e suas respectivas características
que deverão ser apresentadas pelas crianças;
Apresentação do programa exibido pelo Globo repórter sobre a
diversidade religiosa;
Seminário sobre o programa, fazendo uma relação com as religiões
apresentadas pelas crianças antes de assistirem o filme as que
surgiram depois do programa;
Pesquisa sobre as religiões mais influentes na cidade em que vivem,
através de reportagens, internet, as crianças em quartetos deverão
pesquisar os templos que estão inseridos na cidade;
Apresentação dos trabalhos em quartetos, através de cartazes ou
multimídias, dos templos que estão inseridos na mesma sociedade as
quais eles fazem parte.
AVALIAÇÃO
Identifica a existência dos diversos grupos religiosos, tendo entendimento dos
seus respectivos significados.
CONTEUDO
Embora se trate de uma das grandes idéias do pensamento político ocidental,
não existe uma definição simples e definitiva, devido à sua natureza em mudança. É
susceptível de focagens históricas, sociológicas ou jurídicas. De um ponto de vista
filosófico-político, remete para a própria idéia de política e para as suas dimensões
normativas, para “o tipo de sociedade e comunidade política que queremos” (Mouffe,
1993). Noutras palavras, a cidadania é uma idéia tão velha como a própria política;
surge na polis grega e, neste sentido, encontramo-nos com um modelo clássico da
cidadania, mas é também ela própria um “ideal clássico”, um dos valores
fundamentais da nossa “civilização” e “tradição” (Pocock, 1995). Além de uma
herança, é um ideal, um horizonte de possibilidades ou de futuro – daí que seja,
antes de mais, uma idéia polemica, capaz de gerar importantes controvérsias
intelectuais e políticas (Lister, 1997; Yuval/Davis/Werbner, 1999) em certos
contextos históricos e teóricos, existindo diferentes compreensões e práticas.
A partir das últimas décadas do século XX constata-se um crescente
interesse pela cidadania enquanto conceito filosófico-político chave ou estratégico e
como ferramenta politicamente útil. Fala-se de “uma nova cidadania”, ou de a
“reinventar”, do “regresso do cidadão”, da necessidade de elaborar uma teoria da
cidadania (Balibar, 1988; Turner, 1990; Kymlicka/Norman, 1994; Soromenho-
Marques, 2001).
Cidadania política. A Política de Aristóteles constitui o referente do ideal
clássico da cidadania ateniense. A sua definição foi e continua a ser, para quem
reclama um regresso à tradição e à Antiguidade, o modelo ou ideal, mas também
para quem “governar e ser governado” constitui o núcleo característico da cidadania.
Para Aristóteles, corresponde a cada regime político um tipo de cidadão, e a melhor
definição para este é a partir da sua “participação na administração da justiça e no
governo”. A cidadania é política, a política é vida activa e um bem em si. A virtude do
cidadão consistiria em conhecer o governo dos livres, na perspectiva de mandar e
obedecer. Cidadão é quem tem a capacidade e o poder de se auto governar; a vida
política activa torna possível a sua plena realização como ser humano.
A cidadania clássica legou-nos uma outra idéia: a cidadania romana da etapa
imperial, entendida como uma instituição jurídica. Cidadão é quem está protegido
pela lei; o vínculo entre cidadãos é abstrato. Trata-se de uma definição do cidadão
mais enquanto condição legal do que política, sendo ele membro de uma
comunidade definida pela lei, quase identificando-se como súbdito. Do mesmo
modo, ganha importância o ideal de uma comunidade a que todos os humanos
pertencem enquanto sujeitos à lei natural. Cícero é uma referência chave.
Cidadania Universal. Com as Revoluções Francesa e Americana,
especialmente a primeira, produz-se uma ruptura com o mundo do status e dos
privilégios feudais. A cidadania é apresentada como prerrogativa individual e
universal, afirmando-se na igualdade jurídica e política abstrata de todos os
indivíduos, considerados sujeitos de direitos e detentores da soberania (Sieyès,
Rousseau) perante o Estado. A cidadania recupera o caráter político que se refere à
soberania do povo como origem e exercício, bem como a um caráter estatutário
ligado aos direitos.
A cidadania moderna incorpora a promessa de realização da individualidade e
da participação política, mas acaba por igualar individualidade e masculinidade,
propriedade, cidadão e burguês cabeça de família e pertença e Estado-nação,
nacionalidade e homogeneidade cultural. As lutas sociais e políticas das mulheres e
dos proletários, e as lutas coloniais, irão pôr em relevo as restrições da cidadania
universal. A cidadania abstrata e universal está vinculada ao sexo, à classe e à raça,
é uma cidadania formal; surge a noção de “cidadania de segunda”. A crítica
feminista à separação das esferas pública e privada será uma das mais relevantes.
Mas a idéia de cidadania universal irá ser igualmente uma engrenagem nas lutas
pelos direitos civis e políticos plenos.
Cidadania social. A linguagem da cidadania não faz parte, desde a crítica de
Marx, da tradição socialista: o cidadão é o burguês.
A idéia de uma cidadania pósnacional problematiza a equação da cidadania e
da nacionalidade face a novas realidades: globalização, fluxos migratórios,
problemas ecológicos.
SolBatt agradece sua visita!

INDUSTRIA CULTURAL

TEMA
: Indústria cultural: ( 5º ano/10anos)
Os instrumentos midiáticos e os usos para a manipulação de informações: a
propaganda, a música, os programas de massa, jornais e revistas, os fôlderes e
panfletos, entre outros.
AUTOR
– Nelci dos Santos Mayer Perin
ANO
– 6º Período/Pedagogia 2007
E-MAIL
nelci.perin@hotmail.com
OBJETIVO PROPOSTO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
Refletir sobre o papel da mídia como um dos agentes modificadores dos
padrões de conduta e do modo de viver das pessoas na sociedade.
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Este trabalho será realizado com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental
de nove anos com crianças de 10 anos, cujo perfil é de grande necessidade de
movimentação tanto na sala de aula quanto em atividades esportivas; interessa-se
por jogos competitivos com regras; obedece a regras, considera o ponto de vista
do outro; usa palavras e símbolos para representar concretamente suas idéias;
demonstra capacidade de antecipação de ações; tem pensamento reversível,
autonomia; necessidade de aprender, produzir e realizar algo.
No artigo 32 da Lei de Diretrizes de Base, o ensino fundamental, com
duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola publica, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do calculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem e a formação de
atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do ensino fundamental as escolas
deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas: os Princípios
Éticos da Autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum; os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício
da criticidade e do respeito à ordem democrática; os Princípios Estéticos da
sensibilidade, da criatividade, e da diversidade de manifestações artísticas e
culturais.
Estudar os Instrumentos midiáticos e os seus usos para a manipulação de
informações proporcionará aos alunos refletir sobre e o modo de viver das
pessoas na sociedade; bem como garantir que seja cumprido o que estabelece a
Lei de Diretrizes de Base 9394/96 e as Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental.
PLANO DE TRABALHO
Disciplina:
História
Duração:
1 mês sendo 6 aulas de 50 min.
Série:
2ª etapa do Ciclo II/ 5º ano
OBJETIVO:
Refletir sobre o papel da mídia como um dos agentes modificadores
dos padrões de conduta e do modo de viver das pessoas na sociedade.
TEMA:
Indústria cultural: os instrumentos midiáticos e os usos para a manipulação
de informações: a propaganda, a música, os programas de massa, jornais e
revistas, os fôlderes e panfletos, entre outros.
ENCAMINHAMENTO DA AULA:
A professora inicia a aula, com uma explicação sobre o que é mídia e
indústria cultural;
Em seguida solicita aos alunos uma pesquisa, sobre quais são os
instrumentos utilizados pela mídia para transmitir informações;
Após a pesquisa realizada pelos alunos e para melhor compreensão a
professora explica o que são esses instrumentos e sua utilização para
manipulação de informações;
A professora utiliza o jornal como exemplo concreto para turma, e solicita a
criação de um jornal pela turma;
A turma será dividida em pequenos grupos, que serão responsáveis pelas
informações contidas no jornal;
A professora cria uma situação problema (ex. reciclagem), e solicita que os
alunos realizem pesquisas sobre o tema, após as pesquisas o jornal será
formado em folhas de sulfite;
Após o término do jornal, esse será exposto para a escola.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Quadro de giz
Folhas de sulfite
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados de forma contínua levando em consideração os
seguinte critério:
Compreende o papel da mídia como um dos agentes modificadores dos
padrões de conduta e do modo de viver das pessoas na sociedade.
Referências:
O que é mídia. Disponível em
http://www.foxmidia.com.br/midia.html.
O que é industria cultural.
Disponível em
http://www.brasilescola.com/cultura/industria-cultural.htm
O que é indústria cultural. Disponível em:
http://www.indculturla.hpg.ig.com.be/oqueeindustriacultural.htm
GONNET, Jacques. Educação e mídias. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.
CONTEÚDO
Indústria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham
com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de
descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através da
sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.
A principal forma cultural construída por estas indústrias é a televisão que
ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes
temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela
existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da
consciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso pode-se perceber
este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos
reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz
de alienar uma pessoa levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem
qualquer tipo de argumentação.
No Brasil, a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos
e culturas estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história
e as tradições do próprio país. Infelizmente, a triste realidade brasileira é que são
focados apenas objetos de compra e venda e não a propriamente cultura no qual
esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no
interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que
transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente
narcotizada.
A indústria cultural é o fruto da sociedade industrializada, de tipo
capitalista liberal. Com seus produtos a indústria cultural pratica o reforço das
normas sociais, repetidas até a exaustão sem discussão. Em conseqüência, a
função de promover o conformismo funcional; ela fabrica seus produtos cuja
finalidade é a de serem trocados por moeda; promove a deturpação e a
degradação do gosto popular, simplifica ao máximo seus produtos.
No Brasil, a cultura formada pela indústria cultural está longe de ser
homogênea. As desigualdades na divisão da renda nacional impedem que se fale
na existência de uma sociedade de consumo.
Mídia, designa, de forma genérica, todos os meios de comunicação, ou
seja, os veículos que são utilizados para a divulgação de conteúdos de
publicidade e de propaganda.
Segundo Gonnet (2004 – pág. 16), “descrevendo as mídias, nós nos
referimos hoje tanto a instituições, a gêneros (jornais, revistas, etc) ou as técnicas
(fax, radio), sobre a finalidade de comunicação”.
SolBatt agradece sua visita!

A Mídia como agente modificador de padrões de conduta

Tema gerador:
A Mídia como agente modificador de padrões de conduta, em
diferentes tempos e espaços.
SÉRIE:
5ª Série do Ensino Fundamental
Aluna: Ilda Pluchiniaki 6º Período Pedagogia Turno: Noturno
OBJETIVOS:
Despertar nos alunos a intervenção da mídia em diferentes tempo e
espaço.
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA:
O desenvolvimento do pensar da criança de 5° série(ensino fundamental),
vai se desenvolvendo lentamente, e depende da conscientização dos professores.
O importante é fazer algo que gere conhecimento e não se conformar com a
situação. O aluno precisa de muito apoio, tanto afetivo como pedagógico, pois, a
sua realidade começa a ficar um pouco mais clara.
Segundo as características do segmento escolar, conforme o art. 32 da
LDB, há a determinação que para formar um cidadão solidário, humano e crítico,
devem ser fornecidos meios para progredir, fazendo com que se desenvolva, crie
e organize idéias, saiba conviver no seu espaço, na família e na sociedade, pois
assim estamos fornecendo meios para que essa criança progrida, entenda e
interprete, reconhecendo suas atitudes e valores, ou seja, conhecendo sua própria
identidade.
Podemos afirmar que a mídia, como agente modificador de padrões de
conduta em diferentes tempos e espaços, é importante, e deve ser discutida com
as crianças, pois, se verificarmos no cotidiano contemporâneo, a leitura não verbal
está presente no seu dia-a-dia, através da televisão, de equipamentos de
reprodução de imagens (videocassete, DVD-player) e o computador. É
fundamental que a utilização dos recursos tecnológico seja amplamente discutida
e elaborada conjuntamente com a comunidade escolar, ou seja, que não fique
restrita às decisões e recomendações de outros, que atinge as crianças antes
mesmo destas adentrarem o modelo formal da educação.
A mídia reúne o maior número de elementos de percussão, pois, alia o som,
a imagem, a cor, o movimento e a emoção, diante destas predisposições, se faz
necessário, para que haja uma responsabilidade ética com aquilo que se exibe e
em contrapartida, não podemos ignorar a sua participação na construção social,
na formação de mentalidades e no desenvolvimento psicosocial da criança.
Fora das paredes da escola, formam-se opiniões e conceitos que muitas
vezes não são discutidos no contexto da sala de aula. É muito difícil convencer os
educadores de que a mídia é parte do processo de suas ações. Muitos a
entendem apenas como ferramenta opcional de seu trabalho diário na escola.
Em um mundo globalizado e marcado por desigualdades sociais e
econômicas, faz se necessário construir uma mídia que represente as diferentes
identidades e culturas de crianças de origens distintas. Todos diferentes entre si,
com características, demandas e necessidades próprias.
Há jovens ligados ao movimento estudantil, ao movimento de voluntariado,
as pastorais, a grupos culturais, com diferentes formas de agir, pensar e construir.
Jovens que vivem no meio rural, jovens que vivem nas cidades.
É somente considerando as diferenças e ouvindo os jovens, ensinando a ler
as informações conseguiremos modificar o desenvolvimento da capacidade crítica
e da autonomia do individuo.
PROCEDIMENTOS PEDAGOGICOS
Partindo do pressuposto de que os assuntos que serão desenvolvidos se
interelacionam torna-se inviável estipular momentos isolados, uma vez que o
projeto tem cunho interdisciplinar.
Primeiro passo é levar os alunos a pensar e compreender as imagens as
informações em diferentes tempo e espaços, com diferentes culturas e religiões.
A professora iniciará a aula, tecendo um comentário sobre a importância
dos valores humanos no contexto histórico, sugerirá temas, tais como, a natureza
e a respectiva relação com o ser humano, o meio ambiente e a sua degradação, o
papel das entidades na preservação do meio, etc. Será um trabalho de
conscientização, valorizando os diferentes valores e a necessidade de se pensar
na sustentabilidade do planeta. Após esse comentário haverá troca de idéias entre
o professor e os alunos, buscando a compreensão, estimulando a reflexão,
explorando a criatividade dos alunos, em seguida será apresentado um vídeo, que
tem como destaque imagens, paisagens de diferentes tempos, com culturas
diferentes. Os alunos após assistirem, novamente trocarão idéias, agora então
embasados pela nova informação, poderão perceber a importância da companhia
do seu próximo e necessidade de conviver e respeitar os diferentes valores, bem
como, a quantidade de riqueza de detalhes existentes na natureza.
Em seguida a professora irá orientar a todos como será desenvolvida a
atividade, onde eles farão comparações de uma determinada época com a
atualidade, procurando mostrar a discriminação social e as diferenças existentes
na sociedade, relacionadas ao meio ambiente, considerando fatores de caráter
histórico, geográficos e religiosos, entre outros. Neste momento, poderá ser
sugerido que cada aluno obtenha informações de outros meios, ou seja, através
de consultas com os seus familiares, por exemplo, assim, terão uma gama maior
de dados, vindo de diferentes fontes, de diferentes visões, provocando então, no
aluno, uma reflexão, onde ele interagindo com o seu meio poderá tirar as suas
próprias conclusões.
Essa atividade será apresentada utilizando o recurso de um cartaz com
demonstração do relevo do Brasil, e respectivo meio-ambiente, onde serão
assinaladas as diferentes culturas existentes.
Na aula seguinte, o professor retomará o assunto, fazendo uma breve
recapitulação do conteúdo já explorado, orientará para que se faça uma pesquisa
de valorização e prevenção do meio ambiente, estabelecendo melhor qualidade
de vida para ser humano em conjunto com a natureza. Os alunos irão ao
laboratório, onde cada aluno terá um computador a sua disposição, seguindo as
instruções da professora para acessar a internet no site indicado. A professora
orienta os alunos para como salvar as pesquisas, utilizando dos recursos de
aplicativos micromundos, que incluem figuras animadas, inserção de textos, sons
e imagens através da importação etc.
Retornando a sala, a professora solicita aos alunos que façam comentários
referente a pesquisa da aula anterior, observando as colocações feitas por eles.
Após isso a professora sugere que se reunam em duplas para trocar idéias e fazer
uma pequena produção de texto em relação ao meio ambiente, salientando sua
valorização no contexto histórico.
Na aula seguinte, os alunos retornarão para o laboratório para digitar texto,
utilizando os aplicativos do micromundos, onde irão ilustrar um cenário, inserir
imagens, figuras, desenhos e pinturas. Com essa atividade os alunos transmitirão
os conhecimentos adquiridos para os demais alunos, utilizando-se dos recursos
da internet (e-mail, blog. etc.). Através dessa atividade proposta, professora terá
condições de avaliá-los, considerando a participação individual dos alunos e a
respectiva produção de trabalhos, seja em sala de aula, seja no laboratório de
informática.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados em todas as atividades, observando os
seguintes aspectos:
- avaliação subjetiva;
- através da observação sistemática, analisando a participação e produção dos
alunos nas atividades propostas;
- analisando a coerência entre as ilustrações e textos produzidos;
- analisando o desenvolvimento e desenvoltura com os assuntos tratados.
RECURSOS
Computador, Internet, impressora, papel, cartolinas, imagens de diferentes
culturas, desenho do mapa do Brasil ( contorno) com canetinhas., quadro de giz.
Definição do que é a Mídia
Qualquer suporte de difusão de informações ( rádio, televisão, impresa
escrita, livro,computador, videocassete, satélite de comunicações etc.) que
constitua simultaneamente um meio de expressão e um intermediário capaz de
transmitir uma mensagem a um grupo; meios de comunicação de massa./
Publicidade Atividade e departamento de uma agência especializados em
selecionar e indicar os veículos de propaganda ( televisão, jornal, mala direta etc.)
mais favorável á divulgação de determinada mensagem, de forma a atingir seu
público-alvo; veiculação. Mídia eletrônica rádio televisão etc. Mídia
impressa,revista, jornais,cartazes, mala-direta, folhetos etc. Novas mídias,as que
decorrem de tecnologias recentes ( ex. informática,os satélites de comunicação) .
Trabalhar com objetos de mídia é uma tarefa complexa, pois se trata de
algo efêmero um dia, o seu programa favorito ,por conta de índices baixos de
audiência é retirado do ar. Sua estação de rádio preferida é comparada por uma
igreja, e do dia para a noite, o espectador ou ouvinte é obrigado a mudar de
hábitos.
Segundo Warlen Fernandes Maques estamos a cinco anos contemplando,
atuando e indagando as modificações deste novo século. Nesse cotidiano
contemporâneo,a leitura não verbal está expressa por duas categorias que
atingem as crianças antes destas adentrarem o modelo formal de educação: o
computador e a televisão ( parcialmente).
Fora das paredes da escola, a tv e o computador, intenet, formam opiniões,
conceitos que muitas vezes não são discutidos no contexto da sala de
aula.Recuperá-los é tarefa árdua e carece uma conexão direta entre os seus
agentes. Muitas vezes, entretanto, o que a mídia mostra está em total contradição
com o sentimento que a criança experimenta, o que pode fazer com o que ele se
sinta desrespeitado, discriminado ou até perdido.Em outras situações, a mídia
pode oferecer, soluções a conflitos internos assegurando ao sujeito a ilusão de
pertencer a um grupo e proporcionando-lhe, ao mesmo tempo, uma defesa contra
o perigo de se entrar em contato com representações inconscientes geradoras de
angústia.
REFERÊNCIA
BRASIL, Secretaria de educação fundamental.
Parâmetros curriculares
nacionais:
Meio Ambiente e Saúde. Temas transversais. Brasília: MEC/ SEF
1997.
BERTALOT, Leonore.
Criança Querida. Associação Comunitária Monte Azul. São
Paulo.
BOSMANS, Phil.
Um livro á vida. São Paulo: Paulinas, 1990Francia, Alfonso.
Educar com Parábolas.São Paulo: Ave Maria, 1999.
SolBatt agradece sua visita!

DIREITOS E DEVERES

Tema
Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças, jovesns e
idosos, na sociedade atual.
Autor – Ano – E-mail:
Tatiane Carina Bolik – 2007 - taticalik@hotmail.com
Série:
5º ano
Objetivo/ Os:
Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças , reconhecendo o
direito à liberdade de expressão religiosa do outro.
Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente,
percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em
diferentes contextos históricos nacionais.
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
O sujeito dessa ação é uma criança na faixa etária dos 10 anos, nessa
fase a criança encontra-se em pleno desenvolvimento, já está quase formada e
possui pleno controlo de seu corpo. Mostra-se independente e direta. Nessa
idade do grande equilíbrio no seu desenvolvimento, embora sendo etapa de
transição, mostra-se feliz, simpática, tranquila, amável, sincera, amigável.
Possui grande desejo de agradar aos outros. Compreende muito bem o próprio
comportamento. Observa-se, nesta fase, uma maior amplitude de gostos e
interesses, que manifestam em todo o seu âmbito pessoal, familiar e social. A
criança de 10 anos possui um grande poder de assimilação, gosta de
memorizar, identificar ou reconhecer os fatos, fazer classificações, etc.; no
entanto custa-lhe mais conceitualizar ou generalizar. Tem períodos de atenção
curtos e intermitentes, daí que goste mais de falar, contemplar, ler e escutar, do
que de trabalhar.
Busca-se através desse projeto que a criança compreenda o ambiente
natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se
fundamenta a sociedade; desenvolva a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; fortaleça os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O projeto terá
como tema: o direitos e deveres constitucinais de homens
e mulheres – crianças, jovesns e idosos, na sociedade atual.
A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Esse tema possibilita que seja cumprido o que diz na LEI nº 9.394, de 20 de
Dezembro de 1996.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão,
ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos
e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Esse tema pode ser muito bem trabalhado no ensino religioso na
questão da Alteridade. Encontramos nas Diretrizes Curriculares o que significa
alteridade:
Alteridade é o estado ou a qualidade daquilo que é “outro” ou
diferente. Alteridade significa reconhecer o “outro”. “Alteridade é o ser
outro, o colocar-se ou constituir-se como outro. A alteridade é um
conceito mais restrito do que diferença” (DICIONÁRIO de Filosofia,
1970, p. 32).
Vivenciar a alteridade requer a valorização e a aceitação das pessoas
com as suas singularidades, sejam estas pessoais, culturais ou
religiosas.
Para conviver numa sociedade pluralista, faz-se necessário
reconhecer o direito à diferença, aceitando o outro com naturalidade e
respeito. É possível conviver de modo harmonioso com pessoas de
diferentes culturas, religiões, filosofias de vida e mentalidades.
Cada ser humano precisa compreender-se como um ser em relação
com todos os seres da natureza e entender que a riqueza dos seres
humanos e demais seres consiste nas diferenças e nas interações
entre si. Assim, é importante aprender a ver o outro como ele é e
deixar de querer transformá-lo ou convertê-lo naquilo que achamos
ser o único padrão correto.
A consciência de pertença no coletivo se constrói com base no
respeito às diferenças, numa atitude de acolhida à diversidade. O
respeito é o valor básico para a construção da paz, do diálogo e do
entendimento entre as pessoas.
Na disciplina de História o tema se encaixa perfeitamente em relação a
cidadania, como descreve nas Diretrizes Curriculares:
O conceito de cidadania é definido a partir da idéia de que as
pessoas não são cidadãs só com o nascimento, mas se tornam
cidadãs no processo de construção social. A formação da cidadania
moderna caracterizou-se pela participação dos sujeitos na luta por
garantias de direitos civis, políticos e sociais.
E por último, na displina de Geografia nota-se a importância desse tema
a patir do que as Diretrizes Curriculares propôe:
A Geografia exerce, na verdade, papel decisivo na formação do
indivíduo para o exercício da cidadania. Ler e pensar o mundo
compreendendo que o ser humano e os demais elementos da
natureza constituem , de maneira integrada, o espaço socialmente
construído, transformando e organizado, é o papel da Geografia na
constituição do saber escolar.
Espera-se a partir desse tema proporcionar para a criança um aprendizado
significativo para sua formação enquanto cidadão.
PLANO DE TRABALHO
A partir do tema Direito e deveres de homens e mulheres – crianças,
jovens e idosos, na sociedade atual, será elaborado um Projeto que abordará
as disciplinhas de Ensino religioso, História e Geografia para a construção do
sujeito em relação a cidadania.
Projeto
Para assimilar de uma forma mais significativa e prazerosa o conteúdo
sobre Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças,
jovesns e idosos, na sociedade atual, será proposto aos alunos que eles se
imaginem como advogados e réus e montem uma audiência, onde terão de
defender e acusar os réus.
Em primeiro lugar o professor irá falar sobre o tema, como uma
introdução:
Todas as pessoas são cidadãos e para ser um cidadão ele tem Direitos
e Deveres e para isso foram feitas leis como: Constituição de 1988, o Estatuto
da Criança e do Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor e a Lei
Orgânica de Assistência Social.
A partir disso, o professor irá separar a turma em dois grupos, onde um
grupo ficará responsável em defender um empresário e outro de defender um
funcionário.
Essa situação será da seguinte forma:
Haverá um empresário e um funcionário, esse empresário desacatou o
funcionário de diversas maneiras, falando mal da sua família, da sua religião,
da sua moradia e não dando subsídios para uma vida digna, etc.
Então os alunos terão de pesquisar fontes para saber o Direito e
Deveres de cada um.
O professor será o juiz.
Os alunos para ter um embasamento na hora de defender ou acusar,
terão que conhecer os seguintes pontos:
A igualdade;
O direito da família;
O direito de crianças e adolescentes;
O Direito a Moradia;
O Direito a educação;
O Direito do Consumidor;
O Direito a Saúde;
O Direito dos idosos.
A audiência terá que se desenvolver a partir desses aspectos.
Os alunos terão de entregar um trabalho escrito contendo o que eles
entenderam de cada Direito e Dever. Terá que conter:
Capa
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Ao final da audiência o professor irá expor o que achou do resultado e
pedir para que cada um fale o que achou, o que aprendeu com tudo isso e se
serviu para eles serem definitivamente cidadãos. Fazer valer seus diretos e
deveres.
RECURSOS DIDÁTICOS
Internet
Pesquisa
Constituição de 1988
Estatuto da Criança e do Adolescente
Código de Defesa do Consumidor e a Lei Orgânica de Assistência
Social.
AVALIAÇÃO
VERIFICAR SE O ALUNO:
Reconhece o outro, vivenciando o respeito às diferenças religiosas no
convívio social.
Demostra, em suas produções orais e escritas, que reconhece o que é
ser cidadão na sociedade brasileira atual, percebendo as mudanças e
permanências que ocorrem em diferentes contextos históricos.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso.
Diretrizes curriculares de História.
Diretrizes Curriculares de Geografia.
Geraldo, paulo. Aldeia. Disponível em:
<
http://educacao.aaldeia.net/breve1012.htm>. Acesso em: 03 de outubro de
2007.
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
Lopes, Josiane. Reportagem “Jean Piaget”. Disponível em:
<
http://penta.ufrgs.br/~marcia/estagio2.htm#eoc>. Acesso em: 03 de outubro
de 2007.
Patrimonios Históriocs de Curitiba. Disponível em: <
http://www.curitibaparana.net/patrimonios.htm
>. Acesso em: 03 de outubro de 2007.
SolBatt agradece sua visita!

DIREITOS E DEVERES

Tema
Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças, jovesns e
idosos, na sociedade atual.
Autor – Ano – E-mail:
Tatiane Carina Bolik – 2007 - taticalik@hotmail.com
Série:
5º ano
Objetivo/ Os:
Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças , reconhecendo o
direito à liberdade de expressão religiosa do outro.
Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente,
percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em
diferentes contextos históricos nacionais.
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
O sujeito dessa ação é uma criança na faixa etária dos 10 anos, nessa
fase a criança encontra-se em pleno desenvolvimento, já está quase formada e
possui pleno controlo de seu corpo. Mostra-se independente e direta. Nessa
idade do grande equilíbrio no seu desenvolvimento, embora sendo etapa de
transição, mostra-se feliz, simpática, tranquila, amável, sincera, amigável.
Possui grande desejo de agradar aos outros. Compreende muito bem o próprio
comportamento. Observa-se, nesta fase, uma maior amplitude de gostos e
interesses, que manifestam em todo o seu âmbito pessoal, familiar e social. A
criança de 10 anos possui um grande poder de assimilação, gosta de
memorizar, identificar ou reconhecer os fatos, fazer classificações, etc.; no
entanto custa-lhe mais conceitualizar ou generalizar. Tem períodos de atenção
curtos e intermitentes, daí que goste mais de falar, contemplar, ler e escutar, do
que de trabalhar.
Busca-se através desse projeto que a criança compreenda o ambiente
natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se
fundamenta a sociedade; desenvolva a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; fortaleça os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O projeto terá
como tema: o direitos e deveres constitucinais de homens
e mulheres – crianças, jovesns e idosos, na sociedade atual.
A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Esse tema possibilita que seja cumprido o que diz na LEI nº 9.394, de 20 de
Dezembro de 1996.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão,
ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos
e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Esse tema pode ser muito bem trabalhado no ensino religioso na
questão da Alteridade. Encontramos nas Diretrizes Curriculares o que significa
alteridade:
Alteridade é o estado ou a qualidade daquilo que é “outro” ou
diferente. Alteridade significa reconhecer o “outro”. “Alteridade é o ser
outro, o colocar-se ou constituir-se como outro. A alteridade é um
conceito mais restrito do que diferença” (DICIONÁRIO de Filosofia,
1970, p. 32).
Vivenciar a alteridade requer a valorização e a aceitação das pessoas
com as suas singularidades, sejam estas pessoais, culturais ou
religiosas.
Para conviver numa sociedade pluralista, faz-se necessário
reconhecer o direito à diferença, aceitando o outro com naturalidade e
respeito. É possível conviver de modo harmonioso com pessoas de
diferentes culturas, religiões, filosofias de vida e mentalidades.
Cada ser humano precisa compreender-se como um ser em relação
com todos os seres da natureza e entender que a riqueza dos seres
humanos e demais seres consiste nas diferenças e nas interações
entre si. Assim, é importante aprender a ver o outro como ele é e
deixar de querer transformá-lo ou convertê-lo naquilo que achamos
ser o único padrão correto.
A consciência de pertença no coletivo se constrói com base no
respeito às diferenças, numa atitude de acolhida à diversidade. O
respeito é o valor básico para a construção da paz, do diálogo e do
entendimento entre as pessoas.
Na disciplina de História o tema se encaixa perfeitamente em relação a
cidadania, como descreve nas Diretrizes Curriculares:
O conceito de cidadania é definido a partir da idéia de que as
pessoas não são cidadãs só com o nascimento, mas se tornam
cidadãs no processo de construção social. A formação da cidadania
moderna caracterizou-se pela participação dos sujeitos na luta por
garantias de direitos civis, políticos e sociais.
E por último, na displina de Geografia nota-se a importância desse tema
a patir do que as Diretrizes Curriculares propôe:
A Geografia exerce, na verdade, papel decisivo na formação do
indivíduo para o exercício da cidadania. Ler e pensar o mundo
compreendendo que o ser humano e os demais elementos da
natureza constituem , de maneira integrada, o espaço socialmente
construído, transformando e organizado, é o papel da Geografia na
constituição do saber escolar.
Espera-se a partir desse tema proporcionar para a criança um aprendizado
significativo para sua formação enquanto cidadão.
PLANO DE TRABALHO
A partir do tema Direito e deveres de homens e mulheres – crianças,
jovens e idosos, na sociedade atual, será elaborado um Projeto que abordará
as disciplinhas de Ensino religioso, História e Geografia para a construção do
sujeito em relação a cidadania.
Projeto
Para assimilar de uma forma mais significativa e prazerosa o conteúdo
sobre Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças,
jovesns e idosos, na sociedade atual, será proposto aos alunos que eles se
imaginem como advogados e réus e montem uma audiência, onde terão de
defender e acusar os réus.
Em primeiro lugar o professor irá falar sobre o tema, como uma
introdução:
Todas as pessoas são cidadãos e para ser um cidadão ele tem Direitos
e Deveres e para isso foram feitas leis como: Constituição de 1988, o Estatuto
da Criança e do Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor e a Lei
Orgânica de Assistência Social.
A partir disso, o professor irá separar a turma em dois grupos, onde um
grupo ficará responsável em defender um empresário e outro de defender um
funcionário.
Essa situação será da seguinte forma:
Haverá um empresário e um funcionário, esse empresário desacatou o
funcionário de diversas maneiras, falando mal da sua família, da sua religião,
da sua moradia e não dando subsídios para uma vida digna, etc.
Então os alunos terão de pesquisar fontes para saber o Direito e
Deveres de cada um.
O professor será o juiz.
Os alunos para ter um embasamento na hora de defender ou acusar,
terão que conhecer os seguintes pontos:
A igualdade;
O direito da família;
O direito de crianças e adolescentes;
O Direito a Moradia;
O Direito a educação;
O Direito do Consumidor;
O Direito a Saúde;
O Direito dos idosos.
A audiência terá que se desenvolver a partir desses aspectos.
Os alunos terão de entregar um trabalho escrito contendo o que eles
entenderam de cada Direito e Dever. Terá que conter:
Capa
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Ao final da audiência o professor irá expor o que achou do resultado e
pedir para que cada um fale o que achou, o que aprendeu com tudo isso e se
serviu para eles serem definitivamente cidadãos. Fazer valer seus diretos e
deveres.
RECURSOS DIDÁTICOS
Internet
Pesquisa
Constituição de 1988
Estatuto da Criança e do Adolescente
Código de Defesa do Consumidor e a Lei Orgânica de Assistência
Social.
AVALIAÇÃO
VERIFICAR SE O ALUNO:
Reconhece o outro, vivenciando o respeito às diferenças religiosas no
convívio social.
Demostra, em suas produções orais e escritas, que reconhece o que é
ser cidadão na sociedade brasileira atual, percebendo as mudanças e
permanências que ocorrem em diferentes contextos históricos.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso.
Diretrizes curriculares de História.
Diretrizes Curriculares de Geografia.
Geraldo, paulo. Aldeia. Disponível em:
<
http://educacao.aaldeia.net/breve1012.htm>. Acesso em: 03 de outubro de
2007.
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
Lopes, Josiane. Reportagem “Jean Piaget”. Disponível em:
<
http://penta.ufrgs.br/~marcia/estagio2.htm#eoc>. Acesso em: 03 de outubro
de 2007.
Patrimonios Históriocs de Curitiba. Disponível em: <
http://www.curitibaparana.net/patrimonios.htm
>. Acesso em: 03 de outubro de 2007.
SolBatt agradece sua visita!

DIREITOS E DEVERES

Tema
Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças, jovesns e
idosos, na sociedade atual.
Autor – Ano – E-mail:
Tatiane Carina Bolik – 2007 - taticalik@hotmail.com
Série:
5º ano
Objetivo/ Os:
Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças , reconhecendo o
direito à liberdade de expressão religiosa do outro.
Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente,
percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em
diferentes contextos históricos nacionais.
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
O sujeito dessa ação é uma criança na faixa etária dos 10 anos, nessa
fase a criança encontra-se em pleno desenvolvimento, já está quase formada e
possui pleno controlo de seu corpo. Mostra-se independente e direta. Nessa
idade do grande equilíbrio no seu desenvolvimento, embora sendo etapa de
transição, mostra-se feliz, simpática, tranquila, amável, sincera, amigável.
Possui grande desejo de agradar aos outros. Compreende muito bem o próprio
comportamento. Observa-se, nesta fase, uma maior amplitude de gostos e
interesses, que manifestam em todo o seu âmbito pessoal, familiar e social. A
criança de 10 anos possui um grande poder de assimilação, gosta de
memorizar, identificar ou reconhecer os fatos, fazer classificações, etc.; no
entanto custa-lhe mais conceitualizar ou generalizar. Tem períodos de atenção
curtos e intermitentes, daí que goste mais de falar, contemplar, ler e escutar, do
que de trabalhar.
Busca-se através desse projeto que a criança compreenda o ambiente
natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se
fundamenta a sociedade; desenvolva a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; fortaleça os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O projeto terá
como tema: o direitos e deveres constitucinais de homens
e mulheres – crianças, jovesns e idosos, na sociedade atual.
A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Esse tema possibilita que seja cumprido o que diz na LEI nº 9.394, de 20 de
Dezembro de 1996.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão,
ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos
e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Esse tema pode ser muito bem trabalhado no ensino religioso na
questão da Alteridade. Encontramos nas Diretrizes Curriculares o que significa
alteridade:
Alteridade é o estado ou a qualidade daquilo que é “outro” ou
diferente. Alteridade significa reconhecer o “outro”. “Alteridade é o ser
outro, o colocar-se ou constituir-se como outro. A alteridade é um
conceito mais restrito do que diferença” (DICIONÁRIO de Filosofia,
1970, p. 32).
Vivenciar a alteridade requer a valorização e a aceitação das pessoas
com as suas singularidades, sejam estas pessoais, culturais ou
religiosas.
Para conviver numa sociedade pluralista, faz-se necessário
reconhecer o direito à diferença, aceitando o outro com naturalidade e
respeito. É possível conviver de modo harmonioso com pessoas de
diferentes culturas, religiões, filosofias de vida e mentalidades.
Cada ser humano precisa compreender-se como um ser em relação
com todos os seres da natureza e entender que a riqueza dos seres
humanos e demais seres consiste nas diferenças e nas interações
entre si. Assim, é importante aprender a ver o outro como ele é e
deixar de querer transformá-lo ou convertê-lo naquilo que achamos
ser o único padrão correto.
A consciência de pertença no coletivo se constrói com base no
respeito às diferenças, numa atitude de acolhida à diversidade. O
respeito é o valor básico para a construção da paz, do diálogo e do
entendimento entre as pessoas.
Na disciplina de História o tema se encaixa perfeitamente em relação a
cidadania, como descreve nas Diretrizes Curriculares:
O conceito de cidadania é definido a partir da idéia de que as
pessoas não são cidadãs só com o nascimento, mas se tornam
cidadãs no processo de construção social. A formação da cidadania
moderna caracterizou-se pela participação dos sujeitos na luta por
garantias de direitos civis, políticos e sociais.
E por último, na displina de Geografia nota-se a importância desse tema
a patir do que as Diretrizes Curriculares propôe:
A Geografia exerce, na verdade, papel decisivo na formação do
indivíduo para o exercício da cidadania. Ler e pensar o mundo
compreendendo que o ser humano e os demais elementos da
natureza constituem , de maneira integrada, o espaço socialmente
construído, transformando e organizado, é o papel da Geografia na
constituição do saber escolar.
Espera-se a partir desse tema proporcionar para a criança um aprendizado
significativo para sua formação enquanto cidadão.
PLANO DE TRABALHO
A partir do tema Direito e deveres de homens e mulheres – crianças,
jovens e idosos, na sociedade atual, será elaborado um Projeto que abordará
as disciplinhas de Ensino religioso, História e Geografia para a construção do
sujeito em relação a cidadania.
Projeto
Para assimilar de uma forma mais significativa e prazerosa o conteúdo
sobre Direitos e deveres constitucinais de homens e mulheres – crianças,
jovesns e idosos, na sociedade atual, será proposto aos alunos que eles se
imaginem como advogados e réus e montem uma audiência, onde terão de
defender e acusar os réus.
Em primeiro lugar o professor irá falar sobre o tema, como uma
introdução:
Todas as pessoas são cidadãos e para ser um cidadão ele tem Direitos
e Deveres e para isso foram feitas leis como: Constituição de 1988, o Estatuto
da Criança e do Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor e a Lei
Orgânica de Assistência Social.
A partir disso, o professor irá separar a turma em dois grupos, onde um
grupo ficará responsável em defender um empresário e outro de defender um
funcionário.
Essa situação será da seguinte forma:
Haverá um empresário e um funcionário, esse empresário desacatou o
funcionário de diversas maneiras, falando mal da sua família, da sua religião,
da sua moradia e não dando subsídios para uma vida digna, etc.
Então os alunos terão de pesquisar fontes para saber o Direito e
Deveres de cada um.
O professor será o juiz.
Os alunos para ter um embasamento na hora de defender ou acusar,
terão que conhecer os seguintes pontos:
A igualdade;
O direito da família;
O direito de crianças e adolescentes;
O Direito a Moradia;
O Direito a educação;
O Direito do Consumidor;
O Direito a Saúde;
O Direito dos idosos.
A audiência terá que se desenvolver a partir desses aspectos.
Os alunos terão de entregar um trabalho escrito contendo o que eles
entenderam de cada Direito e Dever. Terá que conter:
Capa
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Ao final da audiência o professor irá expor o que achou do resultado e
pedir para que cada um fale o que achou, o que aprendeu com tudo isso e se
serviu para eles serem definitivamente cidadãos. Fazer valer seus diretos e
deveres.
RECURSOS DIDÁTICOS
Internet
Pesquisa
Constituição de 1988
Estatuto da Criança e do Adolescente
Código de Defesa do Consumidor e a Lei Orgânica de Assistência
Social.
AVALIAÇÃO
VERIFICAR SE O ALUNO:
Reconhece o outro, vivenciando o respeito às diferenças religiosas no
convívio social.
Demostra, em suas produções orais e escritas, que reconhece o que é
ser cidadão na sociedade brasileira atual, percebendo as mudanças e
permanências que ocorrem em diferentes contextos históricos.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso.
Diretrizes curriculares de História.
Diretrizes Curriculares de Geografia.
Geraldo, paulo. Aldeia. Disponível em:
<
http://educacao.aaldeia.net/breve1012.htm>. Acesso em: 03 de outubro de
2007.
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
Lopes, Josiane. Reportagem “Jean Piaget”. Disponível em:
<
http://penta.ufrgs.br/~marcia/estagio2.htm#eoc>. Acesso em: 03 de outubro
de 2007.
Patrimonios Históriocs de Curitiba. Disponível em: <
http://www.curitibaparana.net/patrimonios.htm
>. Acesso em: 03 de outubro de 2007.
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As religiões diferentes constroem a paz.

TEMA
As religiões diferentes constroem a paz.
02 SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
03 NOME DO ALUNO
Danielle Cristine Scholz de Carvalho, e-mail:
carvalho_danielle@yahoo.com.br.
04 OBJETIVOS
- Propor ao aluno debates sobre o tema;
- Fazer o aluno entender sobre as diferentes religiões e como elas constroem a
paz no mundo;
- Verificar como os alunos entendem sobre a paz no mundo.
05 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Este projeto foi desenvolvido para trabalhar com crianças de 5ª série do
ensino fundamental, com idade entre 9 e 10 anos. As crianças nesta idade
estão na fase da latência. As atividades absorvem suas energias quase que
totalmente, a interação com outras crianças é quase exclusivamente com os
membros do mesmo sexo.
O currículo das escolas deveria incluir uma matéria visando à
compreensão dos direitos e deveres vinculados ao exercício pleno da
cidadania e a aprendizagem da democracia.
A consolidação de uma cultura da paz está intimamente ligada ao
desenvolvimento humano e à justiça social. Sem justiça e desenvolvimento não
há paz. Mas sem paz, o desenvolvimento não pode se sustentar. Assim, paz,
justiça social e desenvolvimento formam as pontas interdependentes de um
tripé.
O artigo 32 da LDB, do ensino fundamental traz:
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
1º. É facultativo os sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental
em ciclos.
2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série
podem adotar no ensino fundamental o regime de progresso continuada, sem
prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino.
3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem.
4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino à distância
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais.
Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da
formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
1º. Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a
definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a
habilitação e admissão dos professores.
2º. Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino
religioso. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 9.475, de 22.07.1997).
Nota: Assim dispunha o artigo alterado:
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo
oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:
I – confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu
responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados
e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas, ou:
II – interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades
religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.
A construção da paz requer a identificação dos conflitos inerentes aos
relacionamentos humanos e sua análise visando o aperfeiçoamento de
estratégias, métodos e técnicas de prevenção e resolução pacífica dos
mesmos. Freud frisou que o ser humano possui uma pulsão de vida e uma
pulsão de morte, um lado que milita em favor da paz o outro em favor da
guerra. A gente mata a partir do que está morto em nós, a gente fere a partir de
nossas próprias feridas que nos levam a desenvolver armas e mecanismos de
defesa no intuito de nos proteger do outro.
Mas a Bíblia nos adverte contra aqueles que dizem “paz” quando não há
paz (Jeremias 6:14). A paz não se alcança negando ou abafando os
problemas. A verdadeira paz só existe quando o homem se reconcilia com
Deus e pode então se tornar um pacificador. Temos acesso à paz que Jesus
nos deu (João 14:27) quando percebemos que ele pagou um preço muito alto
por ela: “ O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” diz Isaías 53:5.
Através do reconhecimento da nossa sombra e da aceitação do perdão de
Deus podemos selar com ele uma aliança de paz.
Reconciliados com o Pai, somos chamados a viver em paz uns com os
outros e anunciar esta verdadeira paz ao mundo. O fracasso do marxismo
mostra que nenhum sistema político ou econômico pode garantir a justiça
social. O respeito ao próximo é um valor que precisa estar implantado primeiro
no coração do homem, pois a verdadeira revolução começa no interior de cada
um através da comunhão com um Deus Santo, Justo e Amoroso.
A partir desta relação transformadora, somos chamados a participar
ativamente do processo de democratização e construção da cidadania.
A cidadania está presente em um dos objetivos do Ensino Fundamental,
apresentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que coloca
como prioritário desenvolver a capacidade de compreender a cidadania
enquanto participação social e política, considerando o exercício de direitos e
deveres, políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito (Secretaria de Educação Fundamental,
2000, p. 107).
A escola é um lugar de aprendizagem e convivência social que deve
oferecer, a quem a ela freqüenta, não apenas espaço físico e organizacional,
mas também, e, sobretudo, um espaço relacional, de convivência, cooperação
e de resolução de conflitos.
Assim, a escola é um local de convívio com outros seres, tão iguais a
nós, mas completamente diferentes em suas individualidades. E, para ser
cidadão ético, devemos saber viver em harmonia com os demais.
A escola ensina a fazer uso do conhecimento e da informação na
compreensão da realidade. O conhecimento, por sua vez, ajuda a promover
cidadãos mais participativos e interventores.
Dentre os diversos conhecimentos está o conhecimento religioso,
desenvolvido pela área do Ensino Religioso, que faz parte da Base Nacional
Comum. Defende, antes de tudo, o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil e proíbe toda e qualquer forma de proselitismo, compreendida como
parte integrante e integradora e essencial para a formação do cidadão.
O principal obstáculo à paz não é tanto a ação dos maus, mas o silêncio
dos bons. A acomodação nos torna cúmplices dos que praticam o mal:
corruptos, injustos e gananciosos que lesam o outro em beneficio próprio.
Segundo o prêmio Nobel da Paz, Esquivel, a paz não é um conceito abstrato.
Neste sentido a palavra “paz” não é asséptica, é energia de vida que
desperta outras palavras como amor, justiça e esperança.
A paz não acontece naturalmente. Ela se conquista quando deixamos de
ser espectadores ou até vítimas para nos tornar protagonistas das nossas
próprias vidas. Ela se constrói em primeiro lugar na mente das pessoas. Paz
não é passividade, é dinâmica de transformação individual e social. Isto requer
uma conversão de consciência e coração. A paz no mundo precisa começar
com a aldeia, a família e o coração de cada um. A libertação que encontramos
em Deus nos livra da colonização, dominação e contaminação pelos valores do
mundo.
Sem amor, não podemos construir a paz. O amor que encontramos em
Deus nos move em direção ao nosso próximo para construir uma ponte e
promover a fraternidade entre homens e mulheres, ricos e pobres, patrões e
empregados. Precisamos construir os nossos sonhos para formar um sonho
comum com pessoas que não se deixam escravizar ou neutralizar pelo
desânimo, mas tornam-se agentes de transformação. Precisamos estar atentos
aos sinais de esperança: ONGS, movimentos de direitos humanos,
movimentos em favor da justiça e da paz.
A educação estava tradicionalmente nas mãos das mulheres. Os
homens precisam se juntar a elas para propiciar com elas uma educação e
uma cultura da paz, da liberdade, da não-violência, da justiça, da liberdade, do
respeito ao próximo e á natureza, do desenvolvimento sustentável. Em vez de
se deixar escravizar pela sociedade de consumo, eles precisam encontrar em
Deus a força e a capacitação para resistir ao mal e promover o bem.
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar
basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana
considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido
determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na
dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser
concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas "ajudas externas", por
considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito,
Vygotsky não só as aceita como as considera fundamentais para o processo
evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite
para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em
Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o
progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições,
sem esperar a maduração "mecânica" e com isso evitando que possa
pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio
adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à
frente do desenvolvimento
.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser
levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a
partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro históricocultural,
as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que
ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que
este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo
dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o
desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser;
ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim,
para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como
incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
06 PLANO DE TRABALHO
01ª Atividade
Tema da aula: Interpretação de texto.
- A professora iniciará a aula dando um texto para os alunos sobre a paz e irá
ler o texto com os alunos;
- Em seguida pedirá para os alunos lerem o texto;
- Depois a professora irá fazer um comentário sobre o texto com o alunos;
- Em seguida, pedir aos alunos para responderem as perguntas sobre o texto.
- Por último, fará uma avaliação coletiva com os alunos.
2ª Atividade
Tema da aula: Texto coletivo.
- A professora iniciará a aula fazendo um breve comentário sobre um texto
coletivo;
- Em seguida, a professora irá produzir um texto coletivo com os alunos, com
as diversas opiniões, que os alunos irão comentar;
- A professora irá escrevendo o texto no quadro de giz;
- Depois que a professora passar o texto no quadro de giz, os alunos irão fazer
a correção de coerência do texto;
- Em seguida os alunos irão passar o texto no caderno.
3ª Atividade
Tema da aula: Debate sobre Paz.
- A professora iniciará a aula, perguntando sobre a religião de cada aluno da
sala;
- Depois irá fazer um debate na sala, comentando sobre a religião de cada um;
- A professora irá questionar os alunos, para ver o que cada um fala de sua
religião, vendo como que cada umas delas defendem a Paz no mundo.
- Depois dos questionamentos a professora pedirá aos alunos para fazer uma
redação em uma folha.
4ª Atividade.
Tema da aula: Construção de um painel.
- A professora iniciará a aula levando os alunos na sala de informática;
- Os alunos irão fazer uma pesquisa na internet sobre as diferentes religiões
que podem construir a paz no mundo, buscando informações importantes para
construir u painel de diferentes religiões;
- Os alunos pesquisarão símbolos de determinadas religiões, e o que esses
símbolos podem significar para cada uma;
- Depois os alunos irão imprimir alguns símbolos encontrados e farão um painel
com esses símbolos e com a pesquisa de cada religião.
07 RECURSOS DIDÁTICOS
- Folhas sulfites com os textos;
- Papel Tigre;
- Computadores;
- Lápis, caderno.
08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diversidade religiosa e direitos humanos.
- Jornal impresso da Igreja Batista. Por uma cultura da Paz, p.8, Julho de 2000.
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, p.61 e 62,
2000.
- Pesquisa na internet,
www.google.com.br, sobre cidadania e religião
SolBatt agradece sua visita!