domingo, 26 de agosto de 2012

Cidadania em diferentes contextos

TEMA:
Cidadania em diferentes contextos
ALUNA:
Edivania dos Santos
EMAIL:
edivania.santos@pucpr.br
SÉRIES: EF
10 anos
OBJETIVO:
Identificar que existem diversos grupos religiosos, o
entendimento dos significados das religiões, dando à criança a liberdade de escolha
referente à suas crenças.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
O projeto a ser desenvolvido, tem como alvo à criança de dez (10) anos, que
já tem um maior equilíbrio, aceita opiniões divergentes, e tem uma autonomia mais
segura, é capaz de resolver problemas, está no ponto chave no processo de
identificação e os símbolos são entendidos como unidimensionais e literais em seu
sentido.
Temos com o propósito assim como as Diretrizes Curriculares em formar
cidadão consciente politicamente e eticamente e esteticamente, assim
desenvolvendo seu contexto social, ajudando na formação de sua própria
identidade, trabalhando as diferenças, como ele é o porque, sua auto-estima e
afetividade. O projeto a ser desenvolvido deve ressaltar os princípios históricos,
geográficos e religiosos que contribuirá para a formação da criança como bom
cidadão. As atividades propostas do projeto terão uma duração de cinco dias, para
melhor compreensão dos conteúdos.
O Ensino Fundamental tem como finalidade de formar cidadão,
desenvolvendo a capacidade de aprender, ajudando a criança a compreender o
ambiente natural em que vive e o seu social, tendo o conhecimento um do sistema
político, alcançando uma visão maior para fundamentar a sociedade, desenvolvendo
a capacidade de uma aprendizagem significativa, e fortalecer o vínculo familiar. As
ações pedagógicas que deverão ser trabalhadas nas escolas são: os Princípios
Éticos, os Princípios Políticos e os Princípios Estéticos, também os temas
transversais e as áreas de conhecimento. O aluno de Ensino Fundamental além de
ler e escrever deverá sair tendo um bom desenvolvimento e compreensão.
O cidadão tem como base suas crenças e práticas, conhecendo sua história,
tendo o dever de respeitar as diversificadas crenças que estão em nosso convívio
social. Cada pessoa deve estar consciente de seus deveres como cidadão, cada
pessoa tem seu contexto e está inserida a uma determinada sociedade.
A cidadania complica-se com a política da identidade, da diferença ou do
reconhecimento. Os novos movimentos sociais e políticos utilizam a linguagem da
cidadania. As diferenças de sexo, raça, classe, etnicidade, orientação sexual,
impugnam uma idéia de cidadania que seria excludente. Se para alguns a matéria
de disputa é a extensão dos direitos, para outros é a própria linguagem dos direitos
que está em questão. A relação entre cidadania e cultura, a inclusão/exclusão
cultural, serve igualmente de base para as demandas de extensão dos direitos de
cidadania, entre outros, gays e lésbicas ou pessoas deficientes.
A cidadania trabalha com a história de cada sociedade e as diversividades
que estão inseridas nelas, seguindo assim uma linha política, e deverá sempre estar
respeitando o próximo e sua respectiva concepção de vida. Envolve também a
história dos antepassados de cada um, até chegar o momento e a liberdade de
escolha que é vista hoje.
Estar ciente da sua localização e área geográfica é de grande ajuda para a
sociedade, pois o local onde o ser humano está inserido e que se adapta a uma
determinada sociedade está ligada com os princípios que a política segue, mais
ainda deve ser respeitada para uma maior harmonia com a sua comunidade.
Hoje a diversividade religiosa é grande, seguir suas crenças e práticas, ter um
significado para a concepção que você segue deve ser aceita pelos as diversas
crenças, assim como o cidadão tem a liberdade de escolha e deve desenvolver a
sua fé. Na sociedade existem muitos contextos, porém suas crenças não devem
influenciar em outras áreas na qual você estar em contato com pessoas que
acreditam e se dedicam a outra cultura religiosa.
Cada cidadão tem seus deveres e direitos que devem ser respeitado pela
sociedade como um todo, bem como o cidadão tem o dever de ajudar sua
comunidade e participar da mesma, fazendo parte de sua história.
PLANO DE TRABALHO
Montar uma tabela, em sala com os alunos, ressaltando as religiões
conhecidas entre eles;
Reprodução dos símbolos de cada religião apresentada, cada criança
deverá fazer sua reprodução de acordo com sua crença;
Texto individual sobre a religião e cultura seguida pelo aluno;
Discussão sobre as religiões citadas e suas respectivas características
que deverão ser apresentadas pelas crianças;
Apresentação do programa exibido pelo Globo repórter sobre a
diversidade religiosa;
Seminário sobre o programa, fazendo uma relação com as religiões
apresentadas pelas crianças antes de assistirem o filme as que
surgiram depois do programa;
Pesquisa sobre as religiões mais influentes na cidade em que vivem,
através de reportagens, internet, as crianças em quartetos deverão
pesquisar os templos que estão inseridos na cidade;
Apresentação dos trabalhos em quartetos, através de cartazes ou
multimídias, dos templos que estão inseridos na mesma sociedade as
quais eles fazem parte.
AVALIAÇÃO
Identifica a existência dos diversos grupos religiosos, tendo entendimento dos
seus respectivos significados.
CONTEUDO
Embora se trate de uma das grandes idéias do pensamento político ocidental,
não existe uma definição simples e definitiva, devido à sua natureza em mudança. É
susceptível de focagens históricas, sociológicas ou jurídicas. De um ponto de vista
filosófico-político, remete para a própria idéia de política e para as suas dimensões
normativas, para “o tipo de sociedade e comunidade política que queremos” (Mouffe,
1993). Noutras palavras, a cidadania é uma idéia tão velha como a própria política;
surge na polis grega e, neste sentido, encontramo-nos com um modelo clássico da
cidadania, mas é também ela própria um “ideal clássico”, um dos valores
fundamentais da nossa “civilização” e “tradição” (Pocock, 1995). Além de uma
herança, é um ideal, um horizonte de possibilidades ou de futuro – daí que seja,
antes de mais, uma idéia polemica, capaz de gerar importantes controvérsias
intelectuais e políticas (Lister, 1997; Yuval/Davis/Werbner, 1999) em certos
contextos históricos e teóricos, existindo diferentes compreensões e práticas.
A partir das últimas décadas do século XX constata-se um crescente
interesse pela cidadania enquanto conceito filosófico-político chave ou estratégico e
como ferramenta politicamente útil. Fala-se de “uma nova cidadania”, ou de a
“reinventar”, do “regresso do cidadão”, da necessidade de elaborar uma teoria da
cidadania (Balibar, 1988; Turner, 1990; Kymlicka/Norman, 1994; Soromenho-
Marques, 2001).
Cidadania política. A Política de Aristóteles constitui o referente do ideal
clássico da cidadania ateniense. A sua definição foi e continua a ser, para quem
reclama um regresso à tradição e à Antiguidade, o modelo ou ideal, mas também
para quem “governar e ser governado” constitui o núcleo característico da cidadania.
Para Aristóteles, corresponde a cada regime político um tipo de cidadão, e a melhor
definição para este é a partir da sua “participação na administração da justiça e no
governo”. A cidadania é política, a política é vida activa e um bem em si. A virtude do
cidadão consistiria em conhecer o governo dos livres, na perspectiva de mandar e
obedecer. Cidadão é quem tem a capacidade e o poder de se auto governar; a vida
política activa torna possível a sua plena realização como ser humano.
A cidadania clássica legou-nos uma outra idéia: a cidadania romana da etapa
imperial, entendida como uma instituição jurídica. Cidadão é quem está protegido
pela lei; o vínculo entre cidadãos é abstrato. Trata-se de uma definição do cidadão
mais enquanto condição legal do que política, sendo ele membro de uma
comunidade definida pela lei, quase identificando-se como súbdito. Do mesmo
modo, ganha importância o ideal de uma comunidade a que todos os humanos
pertencem enquanto sujeitos à lei natural. Cícero é uma referência chave.
Cidadania Universal. Com as Revoluções Francesa e Americana,
especialmente a primeira, produz-se uma ruptura com o mundo do status e dos
privilégios feudais. A cidadania é apresentada como prerrogativa individual e
universal, afirmando-se na igualdade jurídica e política abstrata de todos os
indivíduos, considerados sujeitos de direitos e detentores da soberania (Sieyès,
Rousseau) perante o Estado. A cidadania recupera o caráter político que se refere à
soberania do povo como origem e exercício, bem como a um caráter estatutário
ligado aos direitos.
A cidadania moderna incorpora a promessa de realização da individualidade e
da participação política, mas acaba por igualar individualidade e masculinidade,
propriedade, cidadão e burguês cabeça de família e pertença e Estado-nação,
nacionalidade e homogeneidade cultural. As lutas sociais e políticas das mulheres e
dos proletários, e as lutas coloniais, irão pôr em relevo as restrições da cidadania
universal. A cidadania abstrata e universal está vinculada ao sexo, à classe e à raça,
é uma cidadania formal; surge a noção de “cidadania de segunda”. A crítica
feminista à separação das esferas pública e privada será uma das mais relevantes.
Mas a idéia de cidadania universal irá ser igualmente uma engrenagem nas lutas
pelos direitos civis e políticos plenos.
Cidadania social. A linguagem da cidadania não faz parte, desde a crítica de
Marx, da tradição socialista: o cidadão é o burguês.
A idéia de uma cidadania pósnacional problematiza a equação da cidadania e
da nacionalidade face a novas realidades: globalização, fluxos migratórios,
problemas ecológicos.
SolBatt agradece sua visita!

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