domingo, 26 de agosto de 2012

As religiões diferentes constroem a paz.

TEMA
As religiões diferentes constroem a paz.
02 SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
03 NOME DO ALUNO
Danielle Cristine Scholz de Carvalho, e-mail:
carvalho_danielle@yahoo.com.br.
04 OBJETIVOS
- Propor ao aluno debates sobre o tema;
- Fazer o aluno entender sobre as diferentes religiões e como elas constroem a
paz no mundo;
- Verificar como os alunos entendem sobre a paz no mundo.
05 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Este projeto foi desenvolvido para trabalhar com crianças de 5ª série do
ensino fundamental, com idade entre 9 e 10 anos. As crianças nesta idade
estão na fase da latência. As atividades absorvem suas energias quase que
totalmente, a interação com outras crianças é quase exclusivamente com os
membros do mesmo sexo.
O currículo das escolas deveria incluir uma matéria visando à
compreensão dos direitos e deveres vinculados ao exercício pleno da
cidadania e a aprendizagem da democracia.
A consolidação de uma cultura da paz está intimamente ligada ao
desenvolvimento humano e à justiça social. Sem justiça e desenvolvimento não
há paz. Mas sem paz, o desenvolvimento não pode se sustentar. Assim, paz,
justiça social e desenvolvimento formam as pontas interdependentes de um
tripé.
O artigo 32 da LDB, do ensino fundamental traz:
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
1º. É facultativo os sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental
em ciclos.
2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série
podem adotar no ensino fundamental o regime de progresso continuada, sem
prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino.
3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem.
4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino à distância
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais.
Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da
formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
1º. Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a
definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a
habilitação e admissão dos professores.
2º. Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino
religioso. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 9.475, de 22.07.1997).
Nota: Assim dispunha o artigo alterado:
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo
oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:
I – confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu
responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados
e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas, ou:
II – interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades
religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.
A construção da paz requer a identificação dos conflitos inerentes aos
relacionamentos humanos e sua análise visando o aperfeiçoamento de
estratégias, métodos e técnicas de prevenção e resolução pacífica dos
mesmos. Freud frisou que o ser humano possui uma pulsão de vida e uma
pulsão de morte, um lado que milita em favor da paz o outro em favor da
guerra. A gente mata a partir do que está morto em nós, a gente fere a partir de
nossas próprias feridas que nos levam a desenvolver armas e mecanismos de
defesa no intuito de nos proteger do outro.
Mas a Bíblia nos adverte contra aqueles que dizem “paz” quando não há
paz (Jeremias 6:14). A paz não se alcança negando ou abafando os
problemas. A verdadeira paz só existe quando o homem se reconcilia com
Deus e pode então se tornar um pacificador. Temos acesso à paz que Jesus
nos deu (João 14:27) quando percebemos que ele pagou um preço muito alto
por ela: “ O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” diz Isaías 53:5.
Através do reconhecimento da nossa sombra e da aceitação do perdão de
Deus podemos selar com ele uma aliança de paz.
Reconciliados com o Pai, somos chamados a viver em paz uns com os
outros e anunciar esta verdadeira paz ao mundo. O fracasso do marxismo
mostra que nenhum sistema político ou econômico pode garantir a justiça
social. O respeito ao próximo é um valor que precisa estar implantado primeiro
no coração do homem, pois a verdadeira revolução começa no interior de cada
um através da comunhão com um Deus Santo, Justo e Amoroso.
A partir desta relação transformadora, somos chamados a participar
ativamente do processo de democratização e construção da cidadania.
A cidadania está presente em um dos objetivos do Ensino Fundamental,
apresentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que coloca
como prioritário desenvolver a capacidade de compreender a cidadania
enquanto participação social e política, considerando o exercício de direitos e
deveres, políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito (Secretaria de Educação Fundamental,
2000, p. 107).
A escola é um lugar de aprendizagem e convivência social que deve
oferecer, a quem a ela freqüenta, não apenas espaço físico e organizacional,
mas também, e, sobretudo, um espaço relacional, de convivência, cooperação
e de resolução de conflitos.
Assim, a escola é um local de convívio com outros seres, tão iguais a
nós, mas completamente diferentes em suas individualidades. E, para ser
cidadão ético, devemos saber viver em harmonia com os demais.
A escola ensina a fazer uso do conhecimento e da informação na
compreensão da realidade. O conhecimento, por sua vez, ajuda a promover
cidadãos mais participativos e interventores.
Dentre os diversos conhecimentos está o conhecimento religioso,
desenvolvido pela área do Ensino Religioso, que faz parte da Base Nacional
Comum. Defende, antes de tudo, o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil e proíbe toda e qualquer forma de proselitismo, compreendida como
parte integrante e integradora e essencial para a formação do cidadão.
O principal obstáculo à paz não é tanto a ação dos maus, mas o silêncio
dos bons. A acomodação nos torna cúmplices dos que praticam o mal:
corruptos, injustos e gananciosos que lesam o outro em beneficio próprio.
Segundo o prêmio Nobel da Paz, Esquivel, a paz não é um conceito abstrato.
Neste sentido a palavra “paz” não é asséptica, é energia de vida que
desperta outras palavras como amor, justiça e esperança.
A paz não acontece naturalmente. Ela se conquista quando deixamos de
ser espectadores ou até vítimas para nos tornar protagonistas das nossas
próprias vidas. Ela se constrói em primeiro lugar na mente das pessoas. Paz
não é passividade, é dinâmica de transformação individual e social. Isto requer
uma conversão de consciência e coração. A paz no mundo precisa começar
com a aldeia, a família e o coração de cada um. A libertação que encontramos
em Deus nos livra da colonização, dominação e contaminação pelos valores do
mundo.
Sem amor, não podemos construir a paz. O amor que encontramos em
Deus nos move em direção ao nosso próximo para construir uma ponte e
promover a fraternidade entre homens e mulheres, ricos e pobres, patrões e
empregados. Precisamos construir os nossos sonhos para formar um sonho
comum com pessoas que não se deixam escravizar ou neutralizar pelo
desânimo, mas tornam-se agentes de transformação. Precisamos estar atentos
aos sinais de esperança: ONGS, movimentos de direitos humanos,
movimentos em favor da justiça e da paz.
A educação estava tradicionalmente nas mãos das mulheres. Os
homens precisam se juntar a elas para propiciar com elas uma educação e
uma cultura da paz, da liberdade, da não-violência, da justiça, da liberdade, do
respeito ao próximo e á natureza, do desenvolvimento sustentável. Em vez de
se deixar escravizar pela sociedade de consumo, eles precisam encontrar em
Deus a força e a capacitação para resistir ao mal e promover o bem.
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar
basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana
considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido
determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na
dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser
concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas "ajudas externas", por
considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito,
Vygotsky não só as aceita como as considera fundamentais para o processo
evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite
para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em
Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o
progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições,
sem esperar a maduração "mecânica" e com isso evitando que possa
pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio
adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à
frente do desenvolvimento
.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser
levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a
partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro históricocultural,
as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que
ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que
este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo
dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o
desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser;
ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim,
para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como
incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
06 PLANO DE TRABALHO
01ª Atividade
Tema da aula: Interpretação de texto.
- A professora iniciará a aula dando um texto para os alunos sobre a paz e irá
ler o texto com os alunos;
- Em seguida pedirá para os alunos lerem o texto;
- Depois a professora irá fazer um comentário sobre o texto com o alunos;
- Em seguida, pedir aos alunos para responderem as perguntas sobre o texto.
- Por último, fará uma avaliação coletiva com os alunos.
2ª Atividade
Tema da aula: Texto coletivo.
- A professora iniciará a aula fazendo um breve comentário sobre um texto
coletivo;
- Em seguida, a professora irá produzir um texto coletivo com os alunos, com
as diversas opiniões, que os alunos irão comentar;
- A professora irá escrevendo o texto no quadro de giz;
- Depois que a professora passar o texto no quadro de giz, os alunos irão fazer
a correção de coerência do texto;
- Em seguida os alunos irão passar o texto no caderno.
3ª Atividade
Tema da aula: Debate sobre Paz.
- A professora iniciará a aula, perguntando sobre a religião de cada aluno da
sala;
- Depois irá fazer um debate na sala, comentando sobre a religião de cada um;
- A professora irá questionar os alunos, para ver o que cada um fala de sua
religião, vendo como que cada umas delas defendem a Paz no mundo.
- Depois dos questionamentos a professora pedirá aos alunos para fazer uma
redação em uma folha.
4ª Atividade.
Tema da aula: Construção de um painel.
- A professora iniciará a aula levando os alunos na sala de informática;
- Os alunos irão fazer uma pesquisa na internet sobre as diferentes religiões
que podem construir a paz no mundo, buscando informações importantes para
construir u painel de diferentes religiões;
- Os alunos pesquisarão símbolos de determinadas religiões, e o que esses
símbolos podem significar para cada uma;
- Depois os alunos irão imprimir alguns símbolos encontrados e farão um painel
com esses símbolos e com a pesquisa de cada religião.
07 RECURSOS DIDÁTICOS
- Folhas sulfites com os textos;
- Papel Tigre;
- Computadores;
- Lápis, caderno.
08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diversidade religiosa e direitos humanos.
- Jornal impresso da Igreja Batista. Por uma cultura da Paz, p.8, Julho de 2000.
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, p.61 e 62,
2000.
- Pesquisa na internet,
www.google.com.br, sobre cidadania e religião
SolBatt agradece sua visita!

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