O Brasil e seus grandes problemas sociais |
Publicado em: 24/04/2011 - 17:04:00
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Aimagem do excluído
socialmente
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Ainda
que nos últimos anos o Brasil tenha conseguido grandes avanços na área
social, continua com muitos problemas afetando, de forma desagradável, a vida
dos brasileiros e os mais preocupantes, são: desemprego, violência e
criminalidade, poluição, saúde, educação, desigualdade social, habitação,
entre tantos outros.
Mesmo
com o aumento da geração de empregos nos últimos anos, produzidos pelo
crescimento da economia, podemos ainda encontrar um percentual muito elevado
de brasileiros desempregados. O crescimento da nossa economia não foi o
suficiente para produzir os empregos necessários ao País. A carência de uma
formação educacional adequada e de profissionais qualificados perturba a vida
dos desempregados. Apesar de não terem seus direitos trabalhistas
assegurados, uma grande fatia do universo de desempregados, está optando pela
economia informal.
Por
outro lado as grandes cidades estão sendo acometidas pelo crescimento absurdo
da violência. O cotidiano da população brasileira passou a ter como presença
assegurada, cada vez mais, diversos tipos de crimes, alguns, até com
requintes de crueldades. As injustiças sociais aliadas à falta de rigor no
cumprimento da lei exemplificam o alto índice da criminalidade em nosso País.
Os
problemas ambientais, por sua vez, também não ficam atrás. A poluição do ar -
principalmente nas grandes cidades - que recebe toneladas de gases poluentes,
resultado da queima de combustíveis derivados de petróleo, afeta a saúde das
pessoas, principalmente dos jovens e idosos.
Os
rios, que transportam em seu leito uma gama insuportável de lixo domestico e
industrial, também transportam doenças e afeta o ecossistema.
Atualmente
as pessoas que possuem uma condição financeira melhor, procuram um plano de
saúde privado, pois a saúde publica está sucateada, negligenciada e ate diria
que se encontra na UTI do descaso. Hospitais públicos desaparelhados e
superlotados, faltando medicamentos, equipamentos sem condições de uso,
funcionários em greve, prédios mal conservados... Esta situação caótica
afeta, de forma cruel, a população mais carente.
Costuma-se
dizer que o maior problema do Brasil não é o financeiro e nem a corrupção –
apesar dela também ser um dos cânceres deste País – é a educação – ou a
carência dela. Segundo os institutos de pesquisas, em torno de quase 85% dos
brasileiros são analfabetos ou semi-analfabetos, sendo que, 16,30 milhões são
totalmente analfabetos, incapazes de ler ou escrever pelo menos um bilhete
simples; 18,5% dos adolescentes entre as idades de 15 a 17 anos, não
freqüentam escola.
Segundo
a “Câmara Brasileira de Livros”, a cada ano são produzidos no Brasil, em
média, entre 300 e 320 milhões de livros, mesmo assim, cerca de 23% da
população - algo em torno de 40 milhões de pessoas - nunca leram um livro;
10% dos que já leram, não passaram do primeiro capitulo; do restante, poucos
chegaram ao final da leitura. Esse índice é alarmante e assustador.
É
preciso que atitudes, urgentes, sejam tomadas com relação à recuperação não
só da estrutura física das escolas, como também, na qualidade do ensino,
através da capacitação dos professores e federalização dos seus salários,
elaborando um projeto de ensino com tempo integral do aluno na escola,
desenvolvendo atividades educativas paralelas ao seu turno de estudo normal,
com um programa de assistência alimentar adequado para o desenvolvimento
físico e mental dos cidadãos, que terão a responsabilidade de gerir os
interesses e o futuro deste País.
No
Brasil - o País das desigualdades sociais - a má distribuição de renda causa
um grande contraste. Uma pequena parcela da população é muito rica e
contrastando com ela, uma grande fatia da população vive entre a pobreza e a
miséria.
O
Brasil ainda é um País muito injusto, mesmo com a distribuição de renda tendo
melhorado, em função dos programas sociais.
A
desigualdade social brasileira é uma das maiores do mundo, tornando jovens de
baixa renda vulneráveis, pois a exclusão social os torna, cada vez mais,
supérfluos e incapazes de terem uma vida digna.
As
autoridades são os principais responsáveis por esse processo de desigualdade
que provoca exclusão e gera violência. É necessário que os gestores do País
planejem uma vida mais digna, com oportunidades de conhecimento para pessoas
com baixa renda, dando-lhe a chance de trabalhar e ter o seu sustento
garantido.
No âmbito da moradia o déficit habitacional é muito
grande no Brasil. Favorecido pelo crescimento acelerado dos habitantes da
zona urbana, existe milhões de famílias que não possuem a mínima condição
habitacional adequada.
O
surgimento de grandes favelas e cortiços tomou conta, não só da periferia das
grandes cidades, como, em algumas capitais, até dos bairros nobres.
Tornou
comum habitar sob viadutos e pontes, marquises e até em outras partes da
cidade, onde passam grandes dificuldades.
Fonte: Alberto Peixoto |
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