domingo, 26 de agosto de 2012

TEXTOS SAGRADOS 2

1 TÍTULO DO PROJETO
Bíblia Sagrada – Livro de Provérbios.
2 SÉRIE/CICLO
QUINTO ANO
3 AUTORA
Rosângela Cristina Novaes Balthazar
Curso: Pedagogia 6º Período Noite
E-mail:
rocryss@yahoo.com.br
4 EIXOS ORGANIZADORES DOS CONTEÚDOS
HISTÓRIA GEOGRAFIA ENSINO RELIGIOSO
Organização Histórica e
Temporal
Informações, Comunicação
e Interação
Textos Sagrados
5 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Este projeto apresenta por meio de fundamentação teórica, e textos para os
processos dinâmicos de trabalho em uma turma de 5ª série com idade entre 10 e 12
anos do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal.
Segundo Piaget (1972), crianças entre 07 a 12 anos estão no estágio
chamado de operações concretas, onde a criança adquire dois princípios
fundamentais para a aprendizagem formal, ou seja, o período escolar.
Para Piaget (1972), o desenvolvimento mental e cognitivo de um indivíduo
acontece através do mundo exterior e como este indivíduo relaciona-se com o
mesmo.
Durante este período a criança adquire o conceito de conservação ou
princípio de invariância. Ela torna-se mais comunicativa, as palavras tornam-se
instrumentos do processo do pensamento. Passa a perceber que é membro de uma
sociedade, e que as tarefas realizadas em conjunto se revestem de maior
significado.
A criança adquire também o conceito de reversibilidade: no pensamento, as
idéias podem ser retomadas, a situação original pode ser restaurada, as coisas
transformadas podem voltar às suas origens.
Possui capacidade em estabelecer relações, classificando e seriando, faz
com que o indivíduo deduza as ações percebidas, operações implícitas, porém
estas operações são feitas tendo em vista objetos concretos.
Até dezembro de 1996 o ensino fundamental esteve estruturado nos termos
previstos pela Lei Federal n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Essa lei, ao definir as
diretrizes e bases da educação nacional, estabeleceu como objetivo geral, tanto
para o ensino fundamental quanto para o ensino médio, proporcionar aos educandos
a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento
de auto-realização, preparação para o trabalho e para o exercício consciente da
cidadania.
Também generalizou as disposições básicas sobre o currículo, estabelecendo
o núcleo comum obrigatório em âmbito nacional para o ensino fundamental e médio.
Manteve, porém, uma parte diversificada a fim de contemplar peculiaridades locais,
a especificidade dos planos dos estabelecimentos de ensino e as diferenças
individuais dos alunos.
O Plano Decenal de Educação, em consonância com o que estabelece a
Constituição de 1988, afirma a necessidade e a obrigação de o Estado elaborar
parâmetros claros no campo curricular capazes de orientar as ações educativas do
ensino obrigatório, de forma a adequá-los aos ideais democráticos e à busca da
melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n.
9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, consolida e amplia o dever do poder
público para com a educação em geral e em particular para com o ensino
fundamental. Assim, vê-se no artigo 22 dessa lei que a educação básica, da qual o
ensino fundamental é parte integrante, deve assegurar a todos “a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao
mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade.
Essa LDB reforça a necessidade de se propiciar a todos a formação básica
comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes capaz de
nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, incumbência que, nos termos do
artigo 9º, inciso IV, é remetida para a União.
Para dar conta desse amplo objetivo, a LDB consolida a organização
curricular de modo a conferir uma maior flexibilidade no trato dos componentes
curriculares, reafirmando desse modo o princípio da base nacional comum
(Parâmetros Curriculares Nacionais), a ser complementada por uma parte
diversificada em cada sistema de ensino e escola na prática, repetindo o art. 210 da
Constituição Federal.
Quanto ao ensino religioso, sem onerar as despesas públicas, a LDB manteve
a orientação já adotada pela política educacional brasileira, ou seja, constitui
disciplina dos horários normais das escolas públicas, mas é de matrícula facultativa,
respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis
(art. 33).
A LDB n° 9.475/97, que apresenta uma nova redação para o art. 33 da
LDB/96, aponta novos avanços e perspectivas para o Ensino Religioso ao ressalvar
a importância de se assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil e
ao vedar quaisquer formas de proselitismo. Essa intenção dá ao Ensino Religioso
uma nova característica. Centrada na antropologia religiosa, passa a constituir uma
área de conhecimento, cujo objeto de estudo é o fenômeno religioso.
O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do ensino
fundamental, que é o de propiciar a todos formação básica para a cidadania, a partir
da criação na escola de condições de aprendizagem para:
“I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos e
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (art. 32).”
A Bíblia Sagrada, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento,
tem livros muito interessantes, a maioria deles pregando o valor e respeito à família
e ao próximo. Com o Livro de Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, é
possível aprender a sabedoria e o ensino; entender as palavras com inteligência;
obter ensinamentos do bom proceder; a justiça; o juízo e a eqüidade; dar ao simples
prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.
6 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
O estudo da Bíblia Sagrada não precisa ser restringido apenas à aula de
Ensino Religioso, muito pelo contrário, através dela é possível fazer uma excelente
aula de Geografia e História, afinal este livro conta a história de muitas cidades e
muitos povos, cada uma com suas tradições e características próprias.
Além disso, é possível abordar temas como: cidadania, responsabilidade
social, respeito, amor, entre outros, objetivando com isso que o indivíduo reconheça
a si próprio e ao outro para a construção da paz e do entendimento mútuo.
OS PRINCIPAIS OBJETIVOS SÃO:
Trazer para a nossa realidade os ensinamentos contidos no Livro de Provérbios.
Formulação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados.
Promover trocas de informações sobre o estudo com provérbios no seu
cotidiano.
7 RECURSOS
Bíblia Sagrada.
Textos.
8 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
1. Orientar leituras coletivas e individuais do Livro de Provérbios da
Bíblia Sagrada.
2. Orientar um momento de reflexão sobre o conteúdo do texto,
relacionando-o à realidade dos alunos.
3. Propor a criação de novos provérbios.
4. Orientar uma elaboração de atitudes de paz na convivência com
pessoas de diferentes crenças.
5. Criar uma história a partir de um versículo de Provérbios.
6. Auxiliar os alunos nas interpretações com textos retirados da
bíblia ( provérbios), definidos pela professora.
9 ORGANIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO
Toda avaliação deve ser formativa, com a finalidade de adequar o processo
de ensino aos processos de aprendizagem, detectar as dificuldades e corrigi-las
para que possam ser atingidos os objetivos propostos, adaptar os objetivos às
peculiaridades dos alunos e gerar nestas atitudes positivas em relação à educação.
Assim, as atividades acima propostas podem constituir, na verdade, uma
oportunidade de reforço, ampliação dos conteúdos e agregação de novos valores.
10 PROFUNDAMENTO DO CONTEÚDO
BÍBLIA SAGRADA
À primeira vista, a Bíblia parece um livro de história, uma história de
aventuras fantásticas e de milagres. Mas a Bíblia não é um livro de história, e sim
um livro de fé: uma fé que revela a atuação de Deus por trás dos acontecimentos
históricos.
A Bíblia, mais que um livro, é um conjunto de livros que foram se agrupando
pouco a pouco. A própria palavra
bíblia, que vem do grego, significa “livros”.
Podemos dizer que ela é como uma biblioteca que foi se formando ao longo de
vários séculos, onde ficaram impressas as experiências, tradições, reflexões..., ou
seja, a história do povo de Deus. É muito rica e variada quanto a vida de um povo.
Nela há leis, histórias, lendas, narrativas, canções, hinos, poesia, orações,
provérbios, reflexões, lições de sabedoria ou sapienciais, sonhos, visões ou
revelações, profecias, denúncias, anunciações, mensagens... Os diversos estilos e
formas de expressão se chamam gêneros literários.
Para um bom acompanhamento das aulas é importante que os alunos
disponham de um Bíblia. O contato direto com a palavra de Deus jamais pode ser
dispensado ou substituído. Conhecer suas mensagens, suas histórias e a
experiência do povo escolhido por Deus é fundamental para a nossa formação
espiritual e cultural.
Diversas são as edições da Bíblia disponíveis no mercado. Elas podem variar
no preço, no formato, no acabamento e no estilo da linguagem utilizada na tradução.
Algumas edições, principalmente as utilizadas pelas igrejas pentecostais, não
trazem alguns livros, como Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, entre outros, no
entanto, o conteúdo principal estão em todas elas, que é o conhecimento da palavra
de Deus.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Ferreira de (tradução).
Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil,
São Paulo, 1993.
CURITIBA, Prefeitura.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº
9394.
Curitiba, 1996.
CURITIBA, Secretaria Municipal da Educação.
Diretrizes curriculares para o
Ensino Fundamental de Curitiba.
Curitiba, 2005.
CURITIBA, Secretaria Municipal da Educação.
Educação Religiosa. Curitiba, 2003.
SCHIEFERDECKER, Jorge.
Ensino Religioso: um caminho viável para superar
preconceitos. Informativo da Assintec nº 18. Curitiba, 2005.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais
/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais:
história e geografia/Ministério da
Educação.
Secretaria da Educação Fundamental. – 3 ed. Brasília: A Secretaria,
2001.
VARELA, Carmem; SANCHEZ, Manuel.
Educação Religiosa. Ática, São Paulo,2001.

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