domingo, 26 de agosto de 2012

ORIENTAÇÃO SEXUAL

10 MARÇO/ABRIL - 2009 TEMAS TRANSVERSAIS
REALIDADE ASSUSTADORA



A AIDS ESTÁ EM
TODO O MUNDO!
O Mundo está perdendo a luta
contra a AIDS
”, declarou, em
2006, Richard Feachem, diretor
do Fundo Global para o Combate da AIDS, Tuberculose
e Malária (ONU). “
Estamos começando
a compreender a magnitude desse horror, mas
apenas começando. Temos muito que fazer ainda
”,complementou.





Há aproximadamente 33,2 milhões de pessoas no
mundo que vivem com HIV/AIDS e o alerta maior
se dá para a África do Sul que, segundo estimativas,
tem o maior índice de vítimas com 5,3 milhões de
portadores do vírus da AIDS entre sua população de
45 milhões.
No continente africano,
estima-se que, atualmente,
cerca de 25 milhões de pessoas sejam portadoras do HIV.
Desde o começo
desta epidemia, no início dos
anos 80, já morreram, na África meridional, 11,5 milhões
de pessoas, número quase igual ao da população
da cidade de São Paulo.
Por décadas,
o problema do HIV na África do Sul
tem apenas crescido. As estatísticas mostram que quase
um terço (29,5%) das mulheres grávidas da África do
Sul são soropositivas.
O HIV NÃO ESCOLHE
NÍVEIS SOCIAIS
No início de 2005, o filho do líder
político Nelson Mandela, de 54 anos,
morreu em consequência da doença.
Uma das razões
para o crescimento
do problema tem sido o fato de que a
população, que por anos foi marginalizada
pelo Apartheid – sistema político
que separava a população negra da população
branca - só tinha os “Sangomas”,
curandeiros para resolver seus
problemas de saúde.
Antes da queda do Apartheid,
os
serviços de saúde para a população negra
eram limitados, de forma que o HIV
se tornou um problema generalizado e a comunidade
então procurava os curandeiros que lhe passavam remédios
naturais feitos à base de ervas, que não curavam a
AIDS em si, mas ajudavam a aliviar os sintomas.
Com o fim do Apartheid,
abriram-se os hospitais
para os negros, mas estes não vieram pelo fato que a
elite médica, em sua maioria branca, manteve por anos
uma campanha de ataques aos Sangomas, criando assim
uma alienação cultural.
O ESCLARECIMENTO E
O DIÁLOGO COMO SOLUÇÃO
Para amenizar a situação, a solução foi convidar os
Sangomas para um projeto de integração. Aos curan
deiros
foi confiado o poder de identificar os sintomas
da AIDS e encaminhar as pessoas para os hospitais. Foi
atribuída ainda a competência de oferecer medicamentos
farmacêuticos misturados às ervas que a população
já conhecia.
Atualmente,
após milhares de vidas
perdidas, a solução encontrada para
amenizar a questão da AIDS na África
tem sido a riqueza da linguagem, na
qual o diálogo, o respeito à cultura
e os recursos modernos se fundem
numa luta única contra o grande mal,
o HIV. A profissão de curandeiro che
gou
a ser recentemente regulamentada
pelo governo da África do Sul.
CRESCE NÚMERO DE
CASOS DE AIDS ENTRE
JOVENS NO MUNDO
O Relatório do Programa Conjunto
das Nações Unidas sobre HIV/AIDS chama a
atenção para o forte crescimento do número de novas
infecções entre jovens. Pessoas entre 15 e 24 anos respondem
por 40% dos 4,3 milhões de novas infecções
em 2006, ou seja, 1,7 milhão.
O mesmo Relatório
demonstra o
avanço do número de casos e o crescimento
das mortes por AIDS. Em 2006,
um total de 39,5 milhões de pessoas viviam
com HIV/AIDS no mundo. 63%
delas viviam na África Subsaariana.
RELATÓRIO MOSTRA
AUMENTO DE CASOS DE
AIDS ENTRE IDOSOS
O Relatório (2006) mostra que houve
um aumento na incidência da doença
entre os idosos. Na população com 60
anos ou mais, de 1996 a 2005, a taxa (casos por 100 mil
habitantes) passou de 5,9 para 8,8 (em homens) e de 1,7
para 4,6 (em mulheres).
Segundo especialistas,
o comportamento sexual
dos idosos mudou muito devido à invenção de
medicamentos como o Viagra. Outro fator relevante
é que as pessoas que são idosas hoje podem ter se
contaminado 10 ou 15 anos atrás, mas o HIV só se
manifestou agora.
HIV NO BRASIL
Há 540 mil pessoas infectadas com o vírus da AIDS
no Brasil.
O Relatório do UNAIDS indica que as pessoas que
vivem na pobreza e com baixo índice de educação formal
são as mais vulneráveis ao HIV no Brasil. Além
disso, aponta que cresce o número de mulheres infectadas
no país e as brasileiras entre 25 e 39 anos são as
que mais fazem o teste.
Nos últimos anos,
a epidemia
mudou. Há novos grupos que se
tornam mais vulneráveis: as mulheres,
os negros, os adolescentes e os
jovens.
Apesar das mazelas deixadas por
essa doença ainda tão cheia de preconceitos,
no Brasil o acesso uni
versal
a medicamentos eficazes fez
a AIDS ser considerada uma doença
crônica para a maioria dos pacientes,
desde que seja feito um acompanhamento
médico rigoroso. Já na África
do Sul e nos demais países da África,
a AIDS ainda é uma sentença de
morte para as famílias mais pobres.
A LUTA É INTENSIFICADA:
A primeira sede
da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz - fora do continente
brasileiro será inaugurada em Maputo, capital
de Moçambique com o objetivo de produzir remédio
contra a AIDS.
CONSTRUINDO
CONHECIMENTO
SOBRE O TEMA
Além do que o texto apresenta, o que mais você
sabe sobre a AIDS?
A AIDS é transmitida de diversos modos. Quais são
estas formas de contaminação?
As campanhas contra a doença nem sempre atingem
a consciência das pessoas. A seu ver, qual seria a campanha
ideal para atingir os jovens?
Crie, juntamente com a sua turma, uma campanha
de alerta e conscientização sobre o crescimento
do número de jovens contaminados pelo HIV e envie
para o Jornal O TRANSCENDENTE a
campanha realizada. A melhor idéia será
divulgada em nosso site.
África subsaariana
Sul do Sudeste Asiático
América Latina
América do Norte
Leste da Europa e Ásia Central
Leste da Ásia
Oeste da Europa
Norte da África e Oriente Médio
Caribe
Austrália e Nova Zelândia
 

SolBatt agradece sua visita!

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