sexta-feira, 17 de maio de 2013

Valores na família

Valores na família

Quando os valores prioritários são os valores ou bens materiais, como ocorre em amplos sectores da sociedade actual, ou quando os valores se confundem com os desejos ou as apetências de um ser humano, como também acontece, a descoberta de verdadeiros valores humanos tem uma grande importância para a motivação da vontade humana. Porquê? Porque a motivação humana remete sempre para valores humanos verdadeiros, materiais e espirituais – sempre que os primeiros sirvam os segundos e não ao contrário.
A descoberta e valores corresponde aos imateriais, aos do espírito, aos que fazem referência à verdade (valores intelectuais), ao bem (valores morais) e à beleza (valores estéticos). São três tipos de valores estreitamente relacionados entre si, porque verdade, bem e beleza são os termos inseparáveis de um trinómio. (Se alguém tentasse separá-los, encontrar-se-ia com uma verdade má e feia, com um bem feio e falso, com uma beleza falsa e má).
Como descobrir estes valores? Cada qual deve tomar a iniciativa de os procurar porque lhe são muito importantes: são os elementos que aperfeiçoam o próprio ser; mediante eles, um indivíduo pode acabar por ser, chegar a ser aquilo que é: pessoa ser mais e melhor pessoa.
Mas nem sempre que se procuram, se encontram. Também é verdade que às vezes, emergem de repente no nosso horizonte existencial, inclusivamente apesar da nossa resistência (…). Um dia qualquer. uma vida rotineira, e talvez sem relevo, pode sentir-se sacudida – e até invadida – pela descoberta de um novo valor que a transforma (Polaino e Carreño, l992, p. 75).
Há algum âmbito onde a descoberta de valores seja menos difícil ou mais provável? Em primeiro lugar, o âmbito vital da família. Se os pais optaram por certos valores e se comprometeram com eles, cada filho que vem ao mundo não tem de desenvolver a tarefa hercúlea e problemática de tratar de descobrir por que valores vale a pena arriscar a vida (ibidem).
Nem sempre acontece assim. Optar por certos valores significa escolher, entre os melhores, aqueles que mais convenham, numa família concreta com as suas circunstâncias actuais, para o desenvolvimento pessoal de cada membro e para a melhoria familiar. Logicamente, serão prioritários os valores humanos mais cultivados por ambos os cônjuges.
Comprometer-se com uns valores e organizar a vida familiar em função deles supõe tê-los interiorizado profundamente. Só assim serão capazes de os pôr de moda na sua família, sendo eles próprios, para os seus filhos, portadores de valores.Esses valores, vividos pelos pais. com naturalidade e com graça, com bom humor, sabendo sorrir habitualmente, serão atractivos para os filhos e contagiosos. A família, sob esta perspectiva, aparece-nos como um museu vivo de valores. E não porque os pais pendurem os valores nas paredes, como se se tratasse de um quadro que, passivamente, se deve admirar. Os valores familiares constituem, pelo contrário, um dado irrefutável, quase com cunho testemunhal, que vai unido ao comportamento diário dos pais (ibidem, p. 76). E também estarão presentes estes valores na conduta dos filhos, quando os pais, além de os viverem e de os fomentarem, promovem e mantêm vigentes algumas normas e costumes familiares que mostram a presença viva destes valores preferenciais.

Os valores familiares – em famílias cristãs não são só valores naturais, mas também valores sobrenaturais – nenhuma criança inicialmente os questiona. Mais tarde sim, porque, na medida em que cresce, emerge e amadurece a sua liberdade pessoal, há-de comprometer-se também nas escolhas que faz e que, obviamente, são sempre muito pessoais(…). Precisamente, por isso, os pais têm de preparar essa fase de referência – através do seu comportamento – que lhe sirva de orientação (ibidem).
Isto será tanto menos difícil para os pais quanto mais cedo façam da sua família um museu vivo de valores, quando os filhos são ainda muito pequenos.
Será menos difícil também a sua adolescência, quando o quadro de referência e um mínimo de normas e costumes tenham sido parte importante do seu ambiente familiar acolhedor desde a primeira infância.
Deste modo, quando o filho adolescente ou o filho jovem dá prioridade a alguns valores como fundamento para apoiar a sua vida, tem já, como em depósito, uns valores que anteriormente assumiu e integrou, quase sem dar por isso, contagiados ou emprestados pelos seus pais.
Estes valores familiares descobertos na convivência do lar paterno, nas relações diárias de pais e filhos, de irmãos de diferentes idades, traduzem-se – como efeito de descoberta – em motivos. Em consequência, a conduta de cada filho estará motivada desde o principio, a sua vontade estará motivada.
Penso, por contraste, em tantos filhos desmotivados antes e durante a sua adolescência, quando os primeiros responsáveis da família não se propuseram ou não souberam criar este a ambiente familiar cimentado na sinceridade, na generosidade, na lealdade, na laboriosidade, no optimismo, na compreensão exigente, no respeito confiado, na disponibilidade, na gratidão, na amizade e noutros valores humanos.
Oliveros Otero

Saber escutar

 

Saber escutar: uma demonstração de amor
«Não é nada fácil, hoje em dia, encontrar alguém que saiba escutar. Muitos ouvem, mas são poucos os que escutam. Já o diferencia o dicionário da nossa amada língua portuguesa: “ouvir” é ter o sentido da audição; “escutar” é ouvir prestando atenção. Prestar atenção não é um detalhe de pouca importância – faz toda a diferença! Sobretudo, quando experimentamos a necessidade vital de que alguém nos compreenda.
«Nesse caso, agradecemos que a pessoa com quem falamos não somente nos ouça, mas pedimos-lhe encarecidamente que também nos escute. Que procure sintonizar com aquilo que lhe estamos a tentar dizer. Só assim, sentimos de verdade paz na alma e alívio no coração».
Sábias palavras! De se lhe tirar o chapéu, sim senhor! É verdade: actualmente são poucos os que realmente escutam os outros com interesse. E é certo e sabido que, se as pessoas não se escutam umas às outras, a sociedade deixa de existir.
E se a “sociedade” é a lá de casa, deixa de haver família. No lugar dos familiares que convivem no mesmo lar, surge um conjunto de indivíduos que, por pura coincidência, vivem na mesma casa. E, evidentemente, não desejam ser aborrecidos com problemas que não são os seus. “Está alguém metido numa alhada? Que se desenvencilhe sozinho! O que é que eu tenho a ver com isso?”.
É uma descrição – talvez um pouco exagerada – daquilo que conhecemos como isolamento. E o isolamento, por muito atraente e simplificador que possa parecer à primeira vista, acaba por gerar apatia. E a apatia, se não for contrariada, mais cedo ou mais tarde leva ao desespero, por muito dissimulado que ele esteja.
É relativamente fácil constatar que, na vida de um casal, quando há problemas no relacionamento mútuo, geralmente esses problemas começaram quando se deixou de escutar o outro. Escutar às vezes pode ser sinónimo de sofrer, como diz A. Polaino. E o sofrimento leva à infelicidade – quando não se aceita como uma demonstração de amor. Sem sentido cristão, o sofrimento no convívio com os familiares pesa muito, fecha o horizonte de felicidade e torna-se uma tragédia. Se não for “curado” a tempo, pode gerar cinismo com o passar dos anos.
Escutar é, naturalmente, uma demonstração de amor. Uma demonstração de genuíno interesse pela pessoa amada. Deixar de escutar é, simplificando, começar a deixar de amar. Porque ainda que possa parecer exagerado, quando marido e mulher não se escutam, estão a começar a perder o respeito um pelo outro. E sem respeito, não há amor – excepto nas sociedades da caverna onde a marretada era uma demonstração de carinho.
Aprender a escutar com interesse. Escutar é, entre outras coisas, saber colocarmo-nos nas circunstâncias dos outros. Assim, veremos os acontecimentos com serenidade e compreensão. E mais facilmente desculparemos, quando isso for necessário. Mas sobretudo, como dizia S. Josemaria, encheremos este nosso mundo de caridade, que é aquilo que ele tem mais necessidade.
(Rodrigo Lynce de Faria)SolBatt agradece sua visita!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fwd: Jornal Mundo Jovem - Edição nº 437 - Junho/2013 ¿ Datas Comemorativas


Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem < clique aqui >
Mundo Jovem
Datas Comemorativas

Confira o que preparamos nas datas comemorativas no site do Mundo Jovem:

Semana do Meio Ambiente - No dia 5 celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Esse assunto desafia nossa indiferença. veja mais

Dia dos Namorados - O dia 12 também não pode passar em branco. Afinal, a história de nossa vida certamente será contada pelos laços de amor que construímos. veja mais
Leia na edição de junho
Namorar é buscar morada no outro

* Resgatar o sentido dos templos sagrados
* Experiência científica: produzir uma onda eletromagnética
* A Terra conta com a defesa dos jovens para sobreviver
* Proibir a venda de armas. Por que o medo?
Edição de Junho/2013 - Mundo Jovem
DIVERSIDADE CULTURAL
Turismo cultural: um novo horizonte (p. 2)

EDUCAÇÃO
A luta por uma educação do campo (p. 4)

PSICOPEDAGOGIA
Rótulos que incomodam (p. 5)

ENSINO RELIGIOSO
Templos: "Casa santa, onde Deus fez a morada" (p. 6)

CIÊNCIAS NATURAIS
Ondas que estão por todos os lados (p. 7)

PROJETO PEDAGÓGICO
A preservação de uma cultura (p. 8)

GEOGRAFIA
A Amazônia latino-americana (p. 9)

JUVENTUDES
Juventude e meio ambiente: os anticorpos de Gaia (p. 10)

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Políticas de proteção ao meio ambiente (p. 11)

SEXUALIDADE
Namoro: é possível ampliar nosso conceito de amor (p. 12-13)

PAIS E FILHOS
A sexualidade é desafio para os pais (p. 14)
SAÚDE E BEM-VIVER
Caminhar, a saúde ao nosso alcance (p. 15)

ARTE NA ESCOLA
De corpo e alma nas aulas de música (p. 16)

LÍNGUA E LITERATURA
Falar em público é algo que se aprende (p. 17)

HISTÓRIA
Roma, um império sem fim (p. 18)

FILOSOFIA
Além do antropocentrismo (p. 19)

POLÍTICA E CIDADANIA
O Poder Legislativo e a cidadania (p. 20)

SOCIOLOGIA
As armas de fogo matam (p. 21)

REALIDADE BRASILEIRA
Copa e Olimpíada no Brasil: que legado teremos? (p. 22)

CURTAS E DICAS
Curtas e Dicas (p. 23)

ENCARTE: FILOSOFIA
A ética e o cálculo utilitarista / Utilitarismo e convivência humana

ENCARTE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Pesquisa e planejamento na escola / Pesquisar é uma aventura!

Entrevista - Junho/2013
Namoro: é possível ampliar nosso conceito de amor
A sexualidade e o aprendizado através do namoro são temas importantes para se conversar na escola. É preciso transformar nossos espaços de vida – e a escola é um dos principais – e compartilhar sempre o nosso melhor e o potencial de qualidade que o outro tem. Deixar que a relação aconteça: que possamos ter entregas cada vez maiores sem tanta cobrança de resultados. Ou "não ficar tão perto que a gente possa sufocar, e nem tão longe que a gente possa ser esquecido", como diz o nosso entrevistado, Robertson Ferreira Lins. Esquilo, como gosta de ser chamado. veja mais

Robertson Ferreira Lins (Esquilo), psicólogo, didata em biodanza e pós-graduando em Espiritualidade, Educação e Ecologia. Reside em Recife, PE.
Endereço eletrônico: esquilolins@terra.com.br
50 anos de comunicação

Em setembro de 2013, o jornal Mundo Jovem completa 50 anos de história! As diversas conquistas no âmbito educacional e da comunicação que alcançamos durante este período merecem que as comemorações iniciem antes mesmo do nosso mês de aniversário, inclusive porque nosso maior desejo é agradecer a você, leitor, por termos chegado até aqui sempre na sua companhia.

Nossa principal celebração é pela credibilidade que conquistamos entre os milhares de leitores espalhados por todos os estados brasileiros. Por isso, gostaríamos que você participasse desta nova etapa contribuindo com depoimentos sobre sua história com o Mundo Jovem e acompanhando as publicações sobre o tema no jornal e em
nosso site.

Vamos debater?

Acreditamos que essa grande comemoração só valerá a pena se for possível debater sobre questões do nosso tempo. Nosso objetivo é olhar para o futuro, por isso vamos usar temas como as juventudes, a comunicação e a educação para enriquecer ainda mais este momento, que contará com a produção de um livro e um vídeo, além de um concurso cultural em nossa página no Facebook.


Assinatura do Mundo Jovem 2013
     Se você deseja assinar o Mundo Jovem ou acrescentar novas assinaturas ao seu pacote, poderá fazê-lo em qualquer época do ano, pois nós enviamos as edições anteriores, para as séries e os assuntos ficarem completos. E com uma boa vantagem: quem faz mais assinaturas paga menos. Veja o calendário.

ANUAL (10 edições, de fevereiro até novembro)


Para 1 ou 2 assinaturas no pacote: R$ 60,00 (cada)
Para 3 até 19 assinaturas: R$ 45,00 (cada)
Para 20 até 49 assinaturas: R$ 42,00 (cada)
Para 50 ou mais assinaturas: R$ 40,00 (cada)


Obs.:
     Se você fizer cinco ou mais assinaturas, poderá pagar em duas parcelas iguais: a metade de entrada e a outra parcela igual 30 dias depois. Ao optar pelo parcelamento, por favor, comunique ao Mundo Jovem antes de pagar a primeira parcela. Você receberá o boleto para a segunda parcela.
      Peça um boleto bancário (poderá recebê-lo por e-mail ou pelo correio). Entre em contato conosco (clique aqui) ou pelo telefone 0800-515200 (em horário comercial). Contamos com você em 2013.


Lembrando que para cada cinco assinaturas pagas, a sexta é grátis.
 Endereço: Cx Postal 1429 - PORTO ALEGRE - RS / Fone: 0800-515200 - Fax: (51) 3320-3889

Este informativo é gerado pelo Jornal Mundo Jovem
Não havendo interesse em recebê-lo, responda este e-mail digitando "REMOVA-ME" na linha de assunto.





--

32ªCRE
Rua Venâncio Aires - 2418 - Centro - São Luiz Gonzaga - RS - 97800-000
Contatos: (55) 3352 8600 ou (55) 9922 0908
 
VISITE:
http://solbatt.blogspot.com/
http://32creslg.blogspot.com/
Pense bem antes de imprimir...
Nosso Meio Ambiente agradece!